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  • 12 Jan 2022

  • Avelino Grassi. Foto: Arquivo/Jornal de Beltrão

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A prefeitura de Cruzeiro do Iguaçu emitiu nota de pesar pelo falecimento de dois pioneiros do município.

Manoel João Elias, carinhosamente conhecido por Manequinho, de 79 anos, faleceu durante a madrugada. Ele estava com 79 anos e deixa a esposa, nove filhos, 11 netos e cinco bisnetos. O pioneiro residia em Foz do Chopim há vários anos e era muito querido pela comunidade. O corpo será velado no pavilhão da comunidade Vai Já.

Já Luiz Avelino Grassi estava com 94 anos e também faleceu nesta quarta-feira, 12. Ele residia em Cruzeiro do Iguaçu há mais de 50 anos e sempre foi muito participativo na comunidade. Empresário rural, Avelino teve 12 filhos e é pai do diretor de transportes Itacir Grassi, do ex-secretário de Agricultura e vereador Idemar Grassi (in memoriam) e da senhora Lurdes Bertoldo, que foi vereadora e, posteriormente, vice-prefeita entre 2017/20. O velório será na capela mortuária, seguido de sepultamento que está marcado para às 17h.

Gaúcho, Avelino chegou à linha Alto Erveira em 1957, permanecendo no local até o seu falecimento. A família, anteriormente, estava estabelecida em Pato Branco e é oriunda do Rio Grande do Sul. Por ser um dos pioneiros da atual Cruzeiro do Iguaçu, seu Avelino se tornou uma referência em diferentes áreas. Ele teve uma atuação importante junto à Igreja Católica — ajudou, inclusive, na construção da primeira capela —, foi, por tempos, da diretoria da Paróquia e próximo do monsenhor Eduardo Rodrigues Machado. Também atuou como inspetor e subdelegado nos anos 70, num período em que os conflitos eram mais simples de se resolver. Ao mesmo tempo em que acompanhou o desenvolvimento do município, Avelino Grassi também fez evoluir sua atividade. Primeiro foram os tratores — dos quais se recorda até o preço pago por cada um —, depois a compra de novas áreas e hoje a produção nas terras da família é toda mecanizada. Agora está com feijão plantado. Apesar de ter perdido a companheira de uma vida (dona Helena), sempre considerou uma riqueza ter filhos, genros, noras e netos por perto.

Fonte: Portal Educadora

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