O papel do psicólogo dentro do CRAS

Atuação é comprometida com a justiça e a equidade social.

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  • 15 de Fevereiro de 2022
  • Foto: Assessoria

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A política pública de assistência social garante direitos ao cidadão pelos princípios da impessoalidade, universalidade, economia e racionalidade. Neste cenário, a prática da psicologia dentro do Centro de Referência em Assistência Social (Cras) é comprometida com a justiça e a equidade social. O foco de atuação dos profissionais é sempre o indivíduo, em interação constante com seu contexto social (familiar, comunitário). O trabalho, nesse cenário, é realizado em parceria com o assistente social. O primeiro desafio do psicólogo no CRAS acontece no atendimento clínico, quando o profissional identifica demandas e encaminha o usuário deste serviço para atendimento na política de saúde.

O psicólogo sempre busca atuar em conformidade com as diretrizes e objetivos da Política Nacional de Assistência Social (PNAS), da Proteção Social Básica (PSB) e seguindo as referências técnicas para atuação do psicólogo no Cras. Alguns dos objetivos principais do psicólogo como trabalhador da assistência social são: empoderar o usuário enquanto sujeito cidadão de direitos; resgatar os direitos humanos; atuar sobre as emoções e relações do indivíduo e sobre os significados construídos por eles sobre sua realidade, os quais são interligados com os aspectos histórico-culturais e afetivos-relacionais que o cercam; fortalecer o desenvolvimento de autonomia e cidadania do sujeito; fazer com que o sujeito reconheça seu poder pessoal e também sua capacidade de intervir e transformar o meio social onde vive; tentar desnaturalizar a violação dos direitos, visando a diminuição de situações de vulnerabilidade; prevenir situações de risco; promover e fortalecer os vínculos familiares e sociais; desenvolver a qualidade de vida no âmbito familiar e comunitário; atuar baseado no diagnóstico da realidade e das necessidades da cidade em que atua; provocar reflexões sobre posturas e ações adotadas na vida cotidiana que interferem nos vínculos e relações familiares e comunitárias.

No atendimento, o psicólogo irá desenvolver as ações de acolhida, entrevistas, orientações, visitas, referenciamento, educação socioafetiva, entre outras. As informações aqui apresentadas foram construídas com base na PNAS (Política Nacional de Assistência Social) e da Proteção Social Básica (PSB) e seguindo as Referências Técnicas para Atuação do Psicólogo no Centro de Referência em Assistência Social – CRAS (CREPOP).

Fonte: Assessoria