Está acontecendo nesta quarta-feira (16) a Seleção Complementar do Exército Brasileiro nas dependências do Centro Cultural Arte e Vida em Dois Vizinhos. São 40 jovens participando pela manhã e outros 40 à tarde. Em média 30% dessa turma irá incorporar o 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado de Francisco Beltrão.

A Rádio Educadora entrevistou o presidente da Comissão de Seleção (CS), Capitão Stive, que comentou como é feita a seleção. “Essa é a ultima fase antes da incorporação, onde é feita uma seleção complementar. A seleção vem desde o ano passado e no mês de março já será a incorporação dos novos recrutas. Então, é feita a seleção em Francisco Beltrão (onde há o maior número de aptos), em Ampere, Itapejara d’Oeste, também em outros municípios e aqui em Dois Vizinhos é o nosso ultimo grupo. Esses jovens passam hoje por uma peneira mais fina, nós realizamos uma conversa inicial para ver se realmente eles têm o perfil que se encaixe no Exército. Após isso, eles recebem uma fita, isso deixa o processo totalmente impessoal porque os jovens não vão se identificar por nome, mas sim por um número. Aqui eles passam por inspeção médica e com o dentista. Depois, se estiverem aptos nas inspeções, eles vão passar pela entrevista onde ali é avaliado o perfil dele, como apto ou não. Uma vez incorporado eles permanecem pelo período de pelo menos um ano. Eles recebem instruções desde como colocar a farda, higiene, vão aprender a atirar e depois tem o período de adestramento, que é uma fase mais completa onde recebem instruções mais especificas dentro da função, da fração dele, por exemplo, ele vai se formar em atirador em .50, então vai receber instruções voltadas para isso”, explicou Stive.

Faz pouco tempo que Dois Vizinhos passou a incorporar jovens ao Exército. Por anos os jovens faziam o alistamento e eram dispensados. Capitão Stive, avalia de forma positiva a incorporação em Dois Vizinhos. “Avalio de forma excelente porque é um ano diferente para o jovem que incorpora, independe se ele é ou não voluntário, chega ao final do ano, ele quer continuar e muitas vezes falta até a vaga. Para a gente é muito bom porque a gente consegue pegar um recurso humano com mais valor agregado, um jovem mais preparado, com mais possibilidades. São 98 jovens que incorporam anualmente em Francisco Beltrão, temos estrutura para comportar eles, a maior porcentagem é de Francisco Beltrão, por isso, são poucos que realmente moram no quartel, mas tem estrutura para que eles recebam alojamento, alimentação e tudo o que for necessário para que ele possa exercer bem sua profissão”, disse.

Fonte: Portal Educadora