Prejuízos foram grandes no setor da agricultura.
Foto: Assessoria
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O município de Boa Esperança do Iguaçu estava sem energia elétrica e, automaticamente, sem água, desde o meio-dia de quinta-feira, 24. O abastecimento é feito através de poço artesiano, que precisa de energia para bombear a água. Todos os moradores da cidade e do interior foram afetados. Até sexta-feira, às 17h, o fornecimento não tinha sido reestabelecido.
O prefeito Givanildo Trumi (PP) disse ao Jornal de Beltrão que a situação estava bastante complicada, principalmente para os produtores de leite que teriam prejuízo quase certo. “Alguns aviários ainda os produtores têm geradores de energia, mas no leite com certeza teremos perdas.”
As vacinas e demais medicamentos, que dependem de resfriamento, foram levados ao município de Cruzeiro de Iguaçu para não se perderem. O prefeito lamentou, pois recentemente dirigentes da Copel estiveram em Francisco Beltrão, em uma reunião com prefeitos de toda região, prometendo uma solução para o problema de quedas de energia que ocorre já faz algum tempo. Se a energia fosse ligada ontem, ao final da tarde, conforme prometido, ainda assim alguns bairros teriam a normalidade do fornecimento de água só no domingo. “Alguns bairros ficam em regiões mais altas e demora para chegar.”
Nota da Copel
A Copel emitiu uma nota informando que cerca de 150 equipes permanecem em campo para reconstruir trechos da rede destruídos pelo forte temporal que atingiu as regiões Oeste e Sudoeste na tarde de quinta, 24. Às 12h, cerca de 8,7 mil unidades consumidoras permaneciam sem energia. Os municípios com maior número de desligados, são Boa Esperança do Iguaçu, com 1.115 clientes desligados, Marechal Cândido Rondon, com 580 imóveis sem energia, Catanduvas, com 538 e Cascavel, com 352.
“Os trabalhos continuarão até que a situação seja totalmente normalizada. Um dos principais desafios das equipes é que os desligamentos estão espalhados em diversas localidades e totalizam 1.115 serviços, sendo muitas delas de difícil acesso. Os estragos foram causados por ventos fortes – com rajadas de até 100 km/h, conforme dados atualizados do Simepar –, descargas atmosféricas, além de galhos e árvores lançados sobre a rede”, diz a nota da Copel.
Fonte: Jornal de Beltrão