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FRANCISCO FIALKOWSKI
TCHAYCO

Com doença cerebral rara, Mirela de Lima, de 2 anos, precisa da ajuda da sociedade

Somente um exame realizado recentemente custou R$ 12 mil.

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  • 30 de Março de 2022
  • Foto: Arquivo Pessoal

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A família de Mirela de Lima, 2 anos, de Marmeleiro, está com uma campanha de arrecadação de dinheiro para custear exames, já que ela é uma criança especial. Ela é filha de Janaina Laurindo de Lima e Carlos Weschenfelder e irmã do Anthony, de 10 anos. Janaina concedeu entrevista para Valdecir Moraes, da Rádio Cristal. Mirela tem uma doença cerebral rara e a campanha visa levantar dinheiro para se ter o diagnóstico preciso e obter o tratamento.

O exame foi realizado em Dois Vizinhos, dia 7 de março, através da saliva, tendo um custo de R$ 12 mil, mas a família conseguiu o dinheiro. O resultado leva dois meses. É uma doença rara e toda ajuda é bem-vinda.

Janaina comentou que a intenção é encaminhá-la para Curitiba, para um hospital mais especializado, por isso a arrecadação continua. A comunidade tem se unido nessas ações voluntárias em Marmeleiro. “Só tenho a agradecer de coração todo mundo que colaborou e conseguimos juntar este dinheiro para fazer este exame; o Hospital Pró-Vida, de Dois Vizinhos, que entrou em contato com o laboratório em São Paulo; todo mundo, quem ajudou de todas as formas, com oração, e a Rádio Cristal, por abrir este espaço pra eu dar meu depoimento.”

Desde que Mirela nasceu, os pais perceberam que ela era diferente, não aprendia no mesmo ritmo das outras crianças, apresentava certo atraso. Com um ano de idade ela não sentava e não andava. A pediatra pediu vários exames, que não indicaram nada errado, então encaminhou para um neuropediatra, que pediu outros exames, inclusive um eletroencefalograma, que deu alterado. “Indicou epilepsia, tanto que ela tinha algumas crises em casa. Mas a médica não prescreveu medicamentos, porque não era nada grave. O outro exame foi a ressonância, que veio alterado, indicando uma síndrome rara grave. Ela tem convulsão e toma medicamentos para controlar. Este exame que ela fez é para ter certeza se é esta síndrome.”

A família Lima reside numa chácara no KM-4. Quem deseja contribuir pode entrar em contato pelo fone (46) 99137 3590.

Rotina

De manhã, a Mirela vai na creche e à tarde, na Apae, onde faz fisioterapia, tem acompanhamento psicológico, terapeuta ocupacional e fonoaudióloga. “Ela depende de mim, precisa sempre de uma pessoa, porque ela não pede nada, nem aponta, ela só chora. Ela não consegue falar, a expressão dela é chorar, então tem que adivinhar o que ela quer.”, finaliza a mãe, que se dedica em tempo integral à filha.

Fonte: Jornal de Beltrão