Uma resolução baixada nesta semana exige que as assinaturas dos documentos apresentados à instituição tenham firma reconhecida por autenticidade
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A Jucepar, Junta Comercial do Paraná, tornou mais rigoroso o processo de abertura e transferência de propriedade de empresas, para coibir a ação de golpistas que costumam utilizar documentos adulterados ou roubados.
Uma resolução baixada nesta semana exige que as assinaturas dos documentos apresentados à instituição tenham firma reconhecida por autenticidade, o que exige a presença do signatário do documento no cartório.
Antes da resolução, o contador podia representar o cliente para reconhecer firma de documentos, levava a documentação até a Junta Comercial e conseguia abrir ou transferir a empresa.
Segundo o presidente do órgão, Ardisson Naim Akel, a mudança torna o processo mais seguro.
De acordo com o presidente da Junta, só no ano passado a instituição recebeu 42 pedidos de retirada de nomes de empresas ou de anulação de contratos societários feitos em nome de “laranjas”.
Segundo Akel, esses golpistas causam prejuízos a vários segmentos da sociedade.
De acordo com Ardisson Akel, a Jucepar tem casos de cancelamento de empresas abertas no Paraná, na Paraíba, Mato Grosso e em outros estados. Ele orienta que, para evitar problemas desse tipo, casos de perda ou roubo de documentos devem ser imediatamente comunicados à polícia e à Junta Comercial.