Com uma trajetória ligada à agricultura familiar, Unicafes (União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária), Cresol e desenvolvimento Rural, Assis Miguel do Couto, elegeu-se deputado federal pela primeira vez em 2002, foi reeleito em 2006,2010 e 2014. Hoje, pré-candidato pelo partido Solidariedade, ele esteve na Rádio Educadora para participar do Programa Sete e Meia e falou sobre o apoio a reeleição do governador. “Hoje estou no Solidariedade por várias razões. Uma delas é essa questão do quociente e de estar no projeto de reeleição do governador Ratinho Jr. Nós temos muita afinidade com ele, pois foi meu colega por quatro anos na Câmara Federal. Então, eu creio, que se eu realmente for candidato (até agora sou pré-candidato), eu estarei num projeto muito mais abrangente, capaz de mobilizar lideranças e prefeitos, também quero fazer uma politica mais aberta, mais para a sociedade pensando em grandes projetos”.

Assis do Couto falou sobre a complexidade dos inúmeros partidos e ideologias. O pré-candidato também destacou as características da região Sudoeste que garantem sempre um representante oficial na Câmara. “A presença de alguém da região é fundamental. Nós teremos candidatos sudoestinos, que são daqui, e é importante que os eleitores observem isso. Para estadual, o Sudoeste tem o privilégio de ter sete deputados e eu espero que isso se mantenha, que estes deputados se reúnam mais e conversem mais, pensem no Sudoeste. Não é aceitável, por exemplo, que a rodovia estadual entre Dois Vizinhos e Francisco Beltrão esteja há 40 anos do jeito que está, sem investimentos”.

Para a eleição à presidência da república, ele admite que uma terceira via parece ser inviável. “No plano federal, é bem difícil. O nosso partido, Solidariedade, fez uma aliança com a eleição do ex-presidente Lula. Eu torci para que isso acontecesse porque ficaria difícil eu estar num partido que estivesse do outro lado pela minha história. Mas quero dizer que essa radicalização entre os dois polos não faz bem para o Brasil. Eu sonhei muito com uma terceira via, achava que tinha chance, até porque achei que sairiam alguma liderança entre os mais de 40 partidos, mas infelizmente acho que não há mais espaço”.

Na entrevista, Assis do Couto falou sobre sua trajetória de vida e de contribuições na política, ligada a agricultura. “A agricultura para mim é a vida. Sou filho, neto e bisneto de agricultores, nasci numa propriedade rural. A economia brasileira depende muito do agro e, para mim, é preciso olha-lá por dois pontos de vista. A primeira é a segurança alimentar e nutricional, o desafio de produzir comida de qualidade, produzir em pequenas agroindústrias, queijarias, embutidos, este é um espaço que está crescendo bastante. Eu sou autor da lei da agricultura familiar e empreendedores familiares rurais. E o segundo aspecto é a agricultura empresarial, aquilo que podemos chamar hoje de segurança econômica nacional porque o que representa a agricultura empresarial ou a produção maior na balança comercial, na geração de empregos, é enorme. Portanto, eu vejo a agricultura dessas duas formas, mais vocacionada a segurança alimentar e nutricional da população brasileira interna, mas temos o segundo aspecto que é a vocação da agricultura de grande porte que tem um papel importante na economia nacional”, diz.

A entrevista completa está disponível em vídeo no Facebook da Rádio Educadora.

Fonte: Portal Educadora