Na noite de quinta-feira, 7, foi lançado o livro ‘Coopermundi – 40 anos transformando histórias’. O evento contou com a presença de toda a comunidade duovizinhense. A obra foi pensada como celebração aos 40 anos do colégio. A história começou em 1982 com as irmãs da congregação Nossa Senhora da Imaculada Conceição que resolveram iniciar um trabalho educacional no município.

Toda a história contou com o apoio da comunidade local, principalmente em 1997, quando o Colégio Regina Mundi se tornou a Cooperativa de Educação e Cultura Regina Mundi, o Coopermundi. “Aqui no Paraná, hoje são três cooperativas. Uma na Lapa, outra em Foz do Iguaçu, que foi aonde tudo começou. Em 1997, pessoas daqui foram até Foz, viram, conversaram e hoje se mantém esse diálogo entre as cooperativas, mas no Brasil o número é pequeno. Tem escolas que nos procuram, conversam com os pais, com a gente para ver como funciona e aonde eles têm a maior dificuldade? No abraço das famílias que queiram também ser cooperadas e é isso que temos muito forte no Coopermundi. Quando Dom Agostinho falou para assumirmos o Regina Mundi, os pais abraçaram a causa”, disse Fabiola Dalpasquale, diretora pedagógica.

Hoje, a instituição de ensino atende educação infantil, ensino fundamental I e II, ensino médio e pré-vestibular. “Temos um colégio muito democrático, uma cooperativa aberta. Tudo o que é feito lá é muito aberto e isso nos aproxima muito da sociedade”, disse João Carlos Fortes, presidente. Muitos colaboradores estão há muitos anos na escola. “Quando fizemos a checagem de todos os funcionários, colaboradores, professores, temos mais de 10 pessoas que estão há pelo menos 20 anos. Temos professores que estão há 37 anos, temos colaboradora com 34 anos, enfim, isso é um motivo de muita alegria, de satisfação, nos traz uma estabilidade muito grande e a história é isso, ela vai acrescentando um dia após o outo, mas ter essa base sólida é muito bom”, acrescentou Ivanete Perondi Bachi, coordenadora pedagógica.

O livro

Ivan Lovison ,diretor de teatro e autor do livro, falou sobre a obra. “Para mim não há um lugar como o Coopermundi. Eu estou lá desde que tenho 20 anos. É um lugar especial. Eu tive o privilégio de acompanhar todo o processo da escola se transformando em cooperativa e dessa história de 40 anos eu perdi os primeiros 14. Depois, pude conhecer muito bem as irmãs, falamos muito sobre Emilie de Villeneuve, a Santa Emilie, que é a mentora espiritual do Coopermundi de onde parte toda a filosofia de educação ali pregada. Analisando tudo isso, eu conclui, e esse foi o mote, a direção que eu usei para conduzir o livro, que essa história do cooperativismo sempre esteve no DNA do Coopermundi. Quando o colégio foi fundado, a partir de um prédio abandonado, em 1982, quando a Irmã Carolina faz a primeira visita ao prédio, ali já teve que ter um grande espírito de cooperação das Irmãs Azuis”, conclui.

Fonte: Portal Educadora