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Casos confirmados de dengue no Paraná caem 92%.

Entre as semanas epidemiológicas da temporada anterior, haviam sido confirmados 3 mil e 122 casos, enquanto no mesmo período de 2011 e 2012 foram confirmados apenas 237.

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  • 02 de Fevereiro de 2012
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O informe técnico da Secretaria da Saúde divulgado ontem relata a redução de 92% nos casos confirmados de dengue. As notificações também caíram, só que em menor proporção, em cerca de 5%.

Entre as semanas epidemiológicas da temporada anterior, haviam sido confirmados 3 mil e 122 casos, enquanto no mesmo período de 2011 e 2012 foram confirmados apenas 237. As notificações reduziram de 13 mil e 88 para 12 mil e 395 no mesmo período.

Isto significa que no ano passado a cada quatro casos notificados, um era confirmado e, neste ano, a cada 52 casos notificados um é confirmado.

De acordo com o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, a redução se dá por diferentes motivos. Um deles é o investimento feito em capacitações de profissionais de saúde para o diagnóstico e tratamento da dengue.

Ainda segundo Sezifredo, a responsabilização por parte dos municípios que assumiram o compromisso de se adequar ao roteiro de supervisão aplicado pelas regionais de saúde, é outra medida que ajudou na diminuição dos casos de dengue.

De acordo com a chefe do departamento de Vigilância Ambiental, Ivana Belmonte, outro ponto positivo para a redução é que não houve a introdução de um novo sorotipo do vírus da dengue. A participação popular também foi fundamental para a diminuição dos casos da doença.

A campanha estadual de combate a dengue, lançada em outubro do ano passado, abordou um grande número de residências fechadas para a vistoria de agentes de endemias.

Segundo dados das regionais de saúde, no Paraná de 10 a 40% de imóveis permaneciam fechados e não eram vistoriados pelos agentes. No litoral esse índice subia para 60%.

Por isso, o mote da campanha foi “Abra a porta para o combate da Dengue”, chamando a população a aderir à campanha e eliminar criadouros do mosquito transmissor. Mesmo com a redução, a Secretaria de Saúde alerta que os cuidados para evitar os criadouros do mosquito devem continuar.