Greve no Paraguai impede caminhoneiros de retornar ao Brasil.

Caminhoneiros paraguaios, incentivados por organizações sindicais, decidiram entrar em greve nesta semana devido à alta dos preços do diesel e da falta de valorização da categoria.

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  • 02 de Fevereiro de 2012
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Caminhoneiros paraguaios, incentivados por organizações sindicais, decidiram entrar em greve nesta semana devido à alta dos preços do diesel e da falta de valorização da categoria. Eles também reivindicam melhores preços em relação ao frete.

Os proprietários de caminhões informam que a greve não tem prazo para terminar. O fim dos protestos só vai ocorrer com o avanço das negociações com o governo do Paraguai.

A manifestação compromete de certa forma as atividades dos transportadores brasileiros.

O movimento na Aduana Integrada Brasil e Paraguai, no Porto de Santa Helena, caiu em pelo menos 30%, de acordo com informações do presidente da Cooperativa dos Transportes Autônomos de Santa Helena, Thomás Delgado Correa.

Dias atrás, os caminhoneiros reclamavam da falta de técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para a realização das vistorias e liberação das cargas.

Conforme o sindicalista, os caminhoneiros paraguaios reivindicam melhores salários e condições de trabalho adequadas, entre outras exigências.

Diante da situação, os caminhoneiros paraguaios e até mesmo brasileiros estão impedidos de transportar mercadorias no Paraguai e no Brasil.

Há inclusive relatos de que caminhoneiros paraguaios que ameaçaram furar os bloqueios, tiveram seus caminhões apedrejados.

Não há registro de ocorrências do gênero envolvendo os caminhoneiros brasileiros. Delgado comenta que os brasileiros do lado paraguaio não conseguem atravessar a fronteira.