Andamento da coleta de dados está com andamento considerado positivo. Pesquisa vai até o final de outubro.
Max Nuni Cesca Battisti/IBGE - Foto: Arquivo/Assessoria
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) iniciou a coleta de dados do Censo no dia 1º de agosto em todo o Brasil. O objetivo é, até o final de outubro, visitar os mais de 80 milhões de domicílios no país. Em Dois Vizinho, a estimativa é que um quarto da população já recebeu os recenseadores. “Cerca de 25% da população do município já foi contada. O andamento está muito bom, temos uma produtividade boa. No momento, podemos dizer que a nossa equipe está trabalhando muito bem e seguiremos, nos próximos meses, visitando cada canto do município. No ritmo que estamos tendo, acredito que já no final de setembro a gente tenha a coleta praticamente finalizada e ficaria o mês de outubro para buscar os domicílios restantes. Quem não recebeu o recenseador, não está no seu bairro, na comunidade, fica tranquilo que em breve estaremos passando, totalmente identificados, com crachá, colete, aparelho de coleta, dando segurança para o morador corretamente, com precisão”, disse Max Nuni Cesca Battisti, coordenador de área do IBGE de Francisco Beltrão.
Ele ressaltou que a população deve passar os dados corretamente. “Todo instituto de estatística do mundo tem como principal base a confiança. Então, o IBGE não faz fiscalização, não cruza dados com outros órgãos, nós fazemos estatísticas para conhecer a realidade de cada município, as suas carências, o que tem de bom, o que precisa melhorar, o que avançou nos últimos anos, comparando os últimos censos, então tudo o que for respondido, é utilizado somente para estatística, inclusive, a renda. Utilizamos esses dados para ter conhecimento sobre o perfil de trabalho, de riqueza e embasar o cálculo do PIB, que é o principal indicador econômico do município e também no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), principal indicador de qualidade de vida, já que a ONU utiliza os dados do censo mostrando a qualidade de vida e a renda é um fator importantíssimo para isso”, completa. O cidadão pode, inclusive, solicitar para preencher o dado de renda na pesquisa. “Quem está receoso, pode solicitar ao recenseador para ele mesmo fazer o preenchimento da renda, o recenseador fornece o aparelho, ele preenche, confirma a informação e depois ninguém mais tem acesso, ficando o registo do que foi preenchida pelo morador”, completa.
Bilhete
Nas casas onde não encontra moradores, os recenseadores deixam um bilhete para agendamento de visita. “No percurso dentro da sua área, o recenseador registra tudo o que ele encontra, cada endereço, tendo morador ou não. Se não encontrar ninguém, ele vai registrar que é uma residência com moradores e que não encontrou ninguém. A partir daí, ele vai buscar informações com vizinhos sobre os horários que as pessoas estão em casa, que é possível encontrá-la, o local de trabalho para fazer o primeiro contato ou o questionário, o máximo de informações possíveis porque ele vai ter que realizar esse questionário no local. Ele também deixa uma folha de recado timbrada com os dados, nome, telefone que ele tem fornecido pela instituição para que o morador entre em contato. Temos recebido pouco retorno desses bilhetes, então, quem recebe essa folha, entra em contato por ligação ou WhatsApp, afinal, o que estamos fazendo, o trabalho é realizado pelo IBGE, mas a população que vamos contar vai servir de base para dividirmos os recursos que cada município recebe. Recursos per capta de saúde e educação também vão ser divididos com base na população recenseada, além do planejamento público, porque isso só o censo traz. Se alguém não responder o questionário não estará na estatística e não será considerado na definição investimentos público e privados. É importante que o morador tenha consciência que o trabalho é para sociedade, para todos nós, então, receba bem o recenseador, entre em contato com ele para agendar essa resposta do questionário”, conclui.
Fonte: Portal Educadora