Entre os dias 21 e 28 de agosto, acontece a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. O objetivo, no período, é desenvolver conteúdos para conscientizar a sociedade sobre as necessidades específicas de organização social ou até de políticas públicas para promover a inclusão social e combater o preconceito e a discriminação.

Em Dois Vizinhos, a Escola Colibri, que é mantida pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) está com diversas atividades de celebração. “Antecipamos a programação, tivemos uma matinê, na semana passada, em Boa Esperança do Iguaçu e precisamos agradecer a prefeitura que cedeu transporte. Foi uma tarde divertidíssima, com oito Apaes participando e cerca de 400 pessoas. Agradecemos também o Rotary Dois Vizinhos que nos doou uma tarde com brinquedos infláveis para as nossas crianças que se divertiram muito”, disse Elaine Bonato, diretora da escola.

A programação segue nesta semana. “Nesta segunda temos a carreata, seguida de atividades de beleza na escola. Nesta terça, 23, começam as Olimpíadas das Apaes em Foz do Iguaçu, um grupo fica lá até o dia 28 e os demais terão gincana na escola, numa parceria com a Escola Municipal 28 de novembro e a Escola Cora Coralina. Na quarta-feira, 24, teremos apresentação do Corpo Municipal da dança e Pastelada. Na quinta-feira, 25, manhã e tarde, os professores organizarão atividades extracurriculares e na sexta, 26, teremos oficinas de artes plásticas com o artista Ertal Vasconcelos de Oliveira, de Francisco Beltrão, e contação de história com a professora Sonia Maria de Araújo”, completou.

Apoio da comunidade

O presidente da Apae, Carlos Fochesato, destacou o auxílio que toda a comunidade duovizinhense presta na manutenção da escola. “A Apae é o que é, graças as doações da comunidade, do pessoal de Dois Vizinhos e também ao poder público. A Elaine, diariamente, faz projetos e despacha para diversos órgãos em busca de melhorias em todas as instâncias. Às vezes somos contemplados com recursos que são necessárias para fazermos algo diferente, porque o dinheiro que recebemos é contado para pagar a manutenção. A sociedade pode entrar em contato pelo telefone, redes sociais e nosso pessoal do telemarketing entram em contato, aí a mensageira passa arrecadando esse dinheiro.”

Estrutura

Há 37 anos, a Escola Colibri atende pessoas com deficiência intelectual, múltipla, autismo e outras síndromes. “Nosso foco é a deficiência intelectual, se não tiver, estuda lá só na educação precoce, de 0 a 3 anos e depois, se tiver condições, é encaminhada para o ensino comum. Se for um desejo da família, ela também vai para o ensino comum, porque a família é a detentora do poder de decidir sobre a vida do filho. Estamos com 146 alunos matriculados e temos cinco alunos em lista de espera. Recebemos crianças, jovens, adultos e idosos com deficiência intelectual, múltipla porque tem a deficiência intelectual e outra associada, temos crianças com autismo e que não conseguem frequentar, se inserir no ensino comum, e diversas síndromes, deficiências atendidas. Atendemos crianças de seis meses até idosos”, conclui.

Fonte: Portal Educadora