Chefe do IAP regional fala sobre o novo código florestal

O projeto de reforma do Código Florestal já tem datas previstas para votação ? dias 6 e 7 de março.

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  • 07 de Fevereiro de 2012
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O projeto de reforma do Código Florestal (PL 1876/99) já tem datas previstas para votação – dias 6 e 7 de março. Antes disso, porém, deve haver muita polêmica na câmara, pois os deputados ainda não chegaram a um acordo sobre as modificações feitas pelos senadores.

O novo Código Florestal foi aprovado na Câmara em maio do ano passado e revisado pelo Senado em dezembro último. Como foi alterado pelos senadores, o texto deverá ser votado novamente pelos deputados antes de seguir para sanção da presidente Dilma Rousseff.

Na atual fase de tramitação, em que um texto foi aprovado na Câmara e outro no Senado, o relator não pode mais fazer alterações de mérito. Deve apenas optar pela redação de uma das Casas, como prevê o regimento comum do Congresso.

A mudança mais significativa promovida no Senado foi a definição de um limite claro para as atividades irregulares em Áreas de Preservação Permanente (APPs) e em reserva legal que poderão ser mantidas: todas aquelas iniciadas até 22 de julho de 2008. As ocupações iniciadas após essa data terão de ser suspensas e a vegetação, recuperada.

Esse limite corresponde ao dia da edição do segundo decreto (6.514/08) de regulamentação da Lei de Crimes Ambientais (9.605/98), que define as punições para produtores em situação irregular. As multas, que são cumulativas, começam entre R$ 50 e R$ 50 milhões.

Desde o início da discussão do projeto, a recomposição de ocupações consolidadas em locais proibidos é o ponto mais controverso, justamente devido às multas a que os proprietários rurais em desacordo com a lei estarão sujeitos, caso não sejam anistiados.

O chefe do escritório regional do IAP, com sede em Francisco Beltrão, JOSÉ WILSON CARVALHO participou do programa “sete e meia” de hoje e falou sobre o assunto. Ele acredita que o melhor para os produtores Rurais é que o novo código florestal seja votado o quanto antes.

José Wilson explicou também que o novo código florestal não causar muitas mudanças no sudoeste do Paraná.