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JOAO PEDRO SEGATO

Dr. Claudiney Lacerda vai se dedicar a medicina do trabalho

Ele deixa de atender como clínico geral e segue em Dois Vizinhos.

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  • 30 de Novembro de 2022
  • Foto: Portal Educadora

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O Dr. Claudiney Lacerda está deixando de atender como clínico geral para se dedicar a medicina do trabalho. Ele está concluindo a quarta especialização no assunto. “A medicina é dinâmica e evolutiva, graças a Deus. Somos impactados com a velocidade da evolução da medicina para todos nós, que passamos a viver com menos riscos, saúde e qualidade. Eu preciso agradecer todos que fazem parte da minha vida e da minha família em Dois Vizinhos. Viemos para cá ficar dois anos, já estamos há seis anos e meio realizando sonhos e vamos seguir aqui. No momento, agradeço a todos vocês que foram meus pacientes, confiaram em mim. Agora meu foco é outro, estou voltado para a medicina do trabalho, é um sonho que eu tinha, uma área que eu conheci, me apaixonei, me identifiquei e existe uma deficiência a muito grande no Sudoeste do Paraná e no Brasil todo na relação de medicina do trabalho, que precisa levar esse atendimento para as pessoas, não só como periódico, admissional e demissional. Eu quero fazer um trabalho diferente, que é possível e, atualmente, só as multinacionais oferecem essa relação humanizada, de dar valor e sentido ao trabalho que ele faz parte da nossa vida e quero implementar nas empresas que estiver atendendo”, disse o médico em entrevista ao programa Manhã Interativa, apresentado por Giovani Lima na Rádio Educadora AM.

Dicas

Ele deu alguns conselhos de cuidados à saúde. “Mais de 90% da população sabe o que fazer: começa pela educação alimentar e física, além dos cuidados com os antecedentes genéticos, ter atenção maior para isso, principalmente com a hipertensão, diabetes, tireoide e até alguns tipos de câncer. A maioria dos problemas hoje vem de não cuidar do bem-estar físico, emocional e do trabalho. Estamos vivendo uma tendência alta do adoecimento mental, que já vinha em crescente e se acentuou no período da pandemia, porque somos seres biopsicossociais e, com a pandemia, tivemos que reduzir o social e, imagina, desde a infância até nossos idosos com o distanciamento, sem contato físico, que é uma parte que motiva o ser humano, essa do abraço, do olhar, isso foi bloqueado, interposto no meio de nós”, resume.

Ele também enfatizou a importância de se acreditar em um ser superior. “Para mim, no meu conceito e vivência como médico e na parte de espiritualidade, a primeira doença vem da parte espiritual. Se você não se prepara, não acredita num ser maior, num objetivo e propósito de vida, você adoece muito mais. Temos um estudo que revelou que as pessoas que tem fé, um Deus, tem maiores chances de recuperação de doenças físicas e mentais até mesmo nos momentos mais graves”, conclui.

Fonte: Portal Educadora