Reportagem da Educadora tem recebido questionamentos da população sobre a possibilidade de descontinuidade do modelo de ensino.
Foto: Portal Educadora
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A sociedade duovizinhense tem expressado, em contato com a reportagem da Rádio Educadora, receio quanto a não continuidade do ensino no modelo cívico-militar no Colégio Estadual Vinicius de Moraes. A manutenção da escola, no entanto, está garantida pelo Governo do Estado mesmo com membros do alto escalão do Governo Federal prestando declarações contrárias a metodologia. “O modelo cívico-militar é um programa do Governo Estadual, do governador Ratinho Júnior (PSD). Hoje, o contato que temos com os diretores e coordenadores das 184 escolas que se tornaram cívico-militares, percebemos que 77% tiveram avanço no IdeB, melhoraram os índices de evasão escolar, ou seja, são dados que mostram que o modelo está dando certo. Temos muita especulação sobre esse tema numa situação macro, Federal, mas nós não devemos ter mudanças no sistema. O governador, o secretário Roni Miranda, o chefe do NRE, Dirsio Ferreira, já nos adiantaram que não teremos mudanças. Existe, inclusive, um projeto de expansão no Estado”, disse Jean Fábio Bordignon, diretor-civil do Colégio Estadual Cívico-Militar Vinicius de Moraes.
O diretor militar, Sargendo Geson da Silva, também tranquiliza a sociedade. “Aqui no Paraná ele foi criado por lei e não pode acabar. Podemos ter de mudanças no âmbito federal caso o novo governo deseje. Aqui temos prevista ampliação, já foi votado na assembleia, está se discutindo algumas emendas, mas, pelos casos que temos, pelo o que recebemos de informações, vamos seguir com o sistema”, completa.
Alunos aprovam
Stefany Wilmes de Lima elogiou o sistema. “Eu sempre estudei no Vinicius de Moraes. Antes de ser cívico-militar era muito diferente. Eu lembro quando entrei no ensino fundamental, o colégio não tinha uma fama tão boa, mas com o auxílio do professor Jean ele foi crescendo e agora ele decolou, se tornou muito, muito bom. Estudar aqui é muito bom porque vemos a dedicação de todos para fazer uma educação melhor”, disse. Bruna Capelesso estudava em outra escola e aponta diferenças. “No começo, eu não gostava muito porque tínhamos muitas regrinhas, muita coisa. Depois acostuma e é muito bom. Melhorou muito para mim. A disciplina é muito diferente, a educação é muito boa, a sala colabora com o professor e todo mundo aprende mais. Nos outros colégios que eu estudei, sempre tinha muita dúvida nas aulas e não conseguia tirar com o professor porque ninguém ficava quieto. Agora, com todo mundo em colaboração, é muito mais fácil tirar dúvidas e aprender”, conclui.
Fonte: Portal Educadora