Os professores e técnicos da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) fazem uma paralisação nesta quinta-feira
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Os professores e técnicos da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) fazem uma paralisação nesta quinta-feira (16), em protesto à falta de negociação com o governo estadual sobre o reajuste dos salários, e no plano de cargos e carreiras. Cerca de nove mil alunos dos cinco campi da universidade - em Cascavel, Foz do Iguaçu, Toledo, Marechal Cândido Rondon e Francisco Beltrao - estão sem aulas.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Docentes e Técnicos da Unioeste (Sinteoeste), Francismary Guimarães Nogueira, o objetivo é “forçar e sensibilizar que o governo retome as negociações".Nogueira conta que em novembro de 2011, o Governo do Estado, através do secretário de Administração e Previdência e do secretário de Tecnologia, ofereceu uma proposta de aumento salarial para os docentes de 31,72%, mais a reposição inflacionária. Valor que seria pago em três parcelas, em 2012, 2013 e 2014. “A proposta foi aceita em assembleias dos sindicatos”, disse a presidente do Sinteoeste. Além disso, o governo teria se comprometido a iniciar a negociação com os técnicos.
Depois disso, no dia três de fevereiro, os sindicatos foram chamados e o governo avisou que não ia cumprir com a contraposta que fizeram aos docentes”, disse Nogueira. Quando questionada sobre a possibilidade de greve, a presidente do Sinteoste diz que esta não é a intenção inicial do movimento. “Ninguém gosta de greve, greve atrapalha o trabalho acadêmico, não é bom pra ninguém. Mas se não puder voltar às negociações seremos empurrados pra greve”, disse Nogueira.A assessoria de comunicação da Secretaria de Administração e Previdência informou que o secretário Luiz Eduardo Sebastiani vai receber representantes das universidades estaduais para uma reunião na tarde desta quinta-feira (16), em Curitiba.
11/29/24
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