Um questionário foi montado pela Cacispar em parceria com a Agência de Desenvolvimento do Sudoeste para ser entregue a Copel e o Governo do Estado.
Foto: Reprodução Youtube
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A Agência de Desenvolvimento Regional do Sudoeste em parceria com a Coordenadoria das Associações Empresariais (Cacispar) estão desenvolvendo uma pesquisa, on-line, para entender os maiores problemas relacionados a quedas e oscilações de energia. O objetivo é apresentar um relatório completo a Copel e ao Governo do Estado e cobrar soluções. “Todos nós podemos ajudar. Vamos apresentar onde está a maior frequência de queda de energia, onde estão os maiores prejuízos, seja na indústria, no agro ou residencial e a Copel, com esse relatório, vai ter condições de direcionar investimentos para regiões mais críticas. Tivemos reunião com Daniel Pimentel Slaviero, presidente da Copel, e abordamos diversas situações, entre elas, o crescimento do Sudoeste, que foi acima da média, e fez com que a demanda por energia fosse aumentada, enquanto os investimentos não cresceram na mesma proporção. Isso gera quedas frequentes por sobrecarga, temos as questões do mau tempo, as árvores que caem na rede, os fins de linha. O objetivo é direcionar e indicar para a Copel onde estão os problemas e pedir urgência para resolver”, disse.
Sidral destaca que, recentemente, uma comitiva visitou diversos abatedouros da região para entender como as quedas de energia comprometem a produção. “A gente estimou que os prejuízos, somente em um abatedouro de Dois Vizinhos, podem chegar a R$ 20 milhões por ano”, resumiu.
Edilberto Minski, presidente da Cacispar, destacou que a pesquisa será entregue para o máximo de pessoas possível. “Nossa área de abrangência é a região e, dos 42 municípios, 37 compõem a nossa coordenadoria. Montamos o questionário, o formato dele que é on-line, para que todos respondam mostrando sua localização (rural ou cidade), o município que a empresa está localizada, a frequência das quedas de energia, uma prévia dos prejuízos causados por essas quedas e, junto com essa pesquisa, elencamos outro item que é se a pessoa tem energias renováveis e qual a potência instalada. O governo demonstra interesse em contribuir, mas para isso, nós, empresários, precisamos apontar onde temos as maiores crises, começando das maiores problemáticas para as menores”, relatou.
A pesquisa está disponível nesse link. “As informações são coletadas em tempo real, via Google Docs. Temos 15 dias para dar um retorno ao presidente da Copel com todas as informações. Foi uma solicitação deles, mas, obviamente, como fizemos alguns anexos temos outros objetivos, por exemplo, podemos apresentar para a Amsop situações para pensarmos estrategicamente o Sudoeste dentro do Plano Regional de Desenvolvimento Integrado e para o Governo do Estado, através da abertura dada por Guto Silva, secretário de planejamento, que vai receber em tempo real todos esses dados e, criando assim, uma forma pioneira de se buscar informações e buscar soluções”, disse Minski.
Ele convocou os agricultores para participar. “Quem tem a vaca de leite, o aviário, que é impactado diretamente pelas faltas de energia, deve responder o questionário. O que queremos mostrar? É o impacto econômico que temos com a queda de energia. Muito se fala em crescimento, mas entre crescimento e desenvolvimento temos uma distância grande e precisamos desenvolver o Sudoeste e precisamos de assertividade e seriedade nas ações”, conclui.
Fonte: Portal Educadora