Na tarde desta segunda-feira, 10, o prefeito Carlinhos Turatto (PP) organizou, em seu gabinete, uma reunião para tratar da segurança nas creches e escolas do município. Participaram da conversa as diretoras das escolas municipais e CMEI’s, representantes da Polícia Militar e Polícia Civil e empresas de segurança, secretários, vereadores e membros de diversas entidades. A secretária de educação Silvana Dal Molin e o chefe do Núcleo Regional de Educação, Dírsio Ferreira da Silva conduziram a conversa. Agora, o plano de ação será repassado para todos os estabelecimentos (municipais, estaduais e particulares).

As ações vão iniciar imediatamente. “Vamos instalar o botão do pânico e a sirene de alerta em todas as escolas. Também teremos mais câmeras de segurança e fizemos um levantamento onde a situação de muros é mais crítica para começarmos a solucionar. Não temos como resolver das 23 escolas da noite pro dia, mas vamos começar pelos mais críticos. Todas as escolas vão ficar com os portões fechados e os estabelecimentos maiores vão receber monitores/vigilantes para controle de acesso”, resumiu o prefeito. A Polícia Militar e a secretaria de educação já definiram maior número de rondas nos estabelecimentos de ensino. “Se precisar pagar gasolina, a gente vai dar um jeito. Se precisar de um carro descaracterizado também. O que a gente precisa é da PM nas nossas escolas”, completou Carlinhos.  

Outros pronunciamentos...

O vice-prefeito Nery Maria (PSDB) disse que o trabalho deve ser conjunto. “Importante reunião e temos que nos preocupar com nossos filhos. Precisamos implantar todas as medidas para preservar nossas crianças e fazer a nossa parte”, disse. A secretária de educação Silvana Dal Molin ressalta que toda a equipe está trabalhando para dar melhor segurança aos alunos. “Estamos perdendo o sono desde quarta, 5, quando aconteceu a tragédia em Blumenau (SC) e estamos pensando como conduzir a situação. Começaremos com o que detectamos como mais emergenciais já a partir de amanhã e logo atenderemos todos”, resumiu. 

O chefe do NRE, Dírsio Ferreira da Silva, destacou que a preocupação com a segurança também está na rotina do Estado. “Tivemos alguns problemas recentes, anúncios de massacre em escolas da nossa região e já temos um guia de orientação que mostra como encaminhar ações. Já tivemos conversa com os diretores e seguimos coletando ideias para ver onde vamos atacar. Muro, portões, como fazer? Nas escolas grandes temos inspetor de alunos e agora vamos lutar para ter esse profissional em todas”, completa.

A delegada Natália Fagundes Morari também fez sugestões. “Muito do que imaginamos já foi falado aqui, mas acredito que temos que fazer ampla divulgação dos canais de denúncia 190, 197 ou 181 e peço que se registre qualquer situação que possa gerar violência entre os alunos. A gente precisa saber. Aqui eu não tive ainda nenhuma situação de ameaça generalizada. O que encontramos são ameaças de alunos, uns contra os outros”, completa.

O Sargento Rodrigues, que representou a Polícia Militar, disse que toda a corporação está em alerta e será mais atuante. “Sugerimos que o portão sempre fique fechado e um monitor controle o acesso. Estamos organizando as equipes e temos dois soldados que vão passar a atender somente os colégios. Estamos abertos a ideias, sugestões, o ideal era ter um policial em cada colégio, mas sabemos que isso não é possível”, lamentou.

Fonte: Portal Educadora