Luiz Cláudio Sória relembra suas histórias em Dois Vizinhos

Ele participou do Programa Sete e Meia na última terça-feira, 18 de julho.

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  • 19 de Julho de 2023
  • Foto: Portal Educadora

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Luiz Cláudio Sória deixou Dois Vizinhos no início dos anos 2000. Mesmo assim, a história da família está marcada no município. Ele participou do Programa Sete e Meia desta terça-feira, 18 de julho, e relembrou alguns fatos que aconteceram enquanto viveu no Sudoeste. “É um prazer voltar aqui, ser bem recebido e rever amigos que não via há muito tempo. Nada como passar por um lugar, deixar as portas abertas e ter os amigos que temos. O meu irmão tocava uma empresa em Toledo e tinha a filial aqui e eu tinha o Hotel Regente em Cascavel. Eu vendi, ele pediu para vir para cá e graças a Deus isso aconteceu. Acabamos tocando a Acasp, criamos a Gojafran, depois a Sória, passamos por crises de planos que não foram fáceis, superamos e estamos aqui”, disse.

Sória foi fundador do Lions Clube, da Maçonaria, da Casa da Paz e de diversas outras entidades. “Eu, inicialmente, fui convidado para participar do Lions Clube, com o Santolin e todo o pessoal. Ali já fui colocado tesoureiro, fui presidente, aí vem a história da Apae. Todo o presidente do Lions e Rotary, não sei se é até hoje, normalmente eram os vice-presidentes da Apae e um dia o Jaime Manoelo apareceu lá em casa com alguns pais e me convidou para que eu assumisse a Apae. Olhei para a minha esposa, a Dona Rosana, que sempre me apoiou e aí assumimos”, conta.

O pioneiro foi homenageado no último Baile dos Queijos e Vinhos pela história com a Guarda Mirim. “Naquela época, tinha um preconceito grande contra a Maçonaria, hoje existe, mas era muito maior. Quando eu fui convidado para ingressar, eu cedi duas salas em um prédio, na Paraná, para funcionar ali. Foi, realmente, um desafio, mas, com a graça de Deus, pudemos mostrar a que veio a loja São João Batista. Fui fundador, precisávamos montar alguma coisa e eu tive um sonho de que a gente precisava ir resgatar as crianças. Fui atrás de conhecimento sobre Guarda Mirim, já havia conhecido o projeto em Curitiba, trouxe a ideia para a loja maçônica, os irmãos acolheram e aí eu fiz a promessa para o meu pai que sempre eu ia procurar ajudar quem precisasse. Eu não criei a maçonaria por ser bonzinho, mas eu via que meus filhos tinham uma condição muito boa e outras pessoas não. Fizemos várias reuniões, recebemos muitos auxílios de todos os irmãos e fomos executar o plano de montar a guarda”, completa.

Plano Real e crise no frango

Sória relembra a crise gerada na avicultura pela chegada do Plano Real. “No primeiro plano, que foi o Collor, eu, graças a Deus, passei tranquilo. Aí veio o Plano Real e o que acontece? O primeiro preço que cai é o preço do frango para poder baratear e dar comida para os menos favorecidos. No Real, acabou que quebrou muita gente, foi uma crise muito grande na avicultura. Eu vendia, na época, minha moeda era quilos de frango. A pessoa comprava equipamentos, eu financiava por três, quatro lotes da produção avícola. Cada lote levava uns 60 dias, aí eu comecei a ter dificuldade de receber. Quando eu vendia, o quilo do frango estava R$ 1 e aí o frango baixou para R$ 0,50 e aí eu perdia metade e tinha até dificuldade de receber. Dava dó. As pessoas vinham com máquinas de costura, bicicletas, TV’s, aí acabei indo para o buraco”, lembra. A entrevista completa você pode acompanhar no vídeo acima.

Fonte: Portal Educadora