Participantes vão sair às 11h da Praça da Amizade até a Prefeitura. No Estado, 71 municípios aderiram à campanha.
A secretária da mulher, Silvana Pellin, convida todos para participar da caminhada. Foto: Assessoria
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O Paraná terá, no próximo sábado, 22 de julho, uma grande mobilização dentro da Campanha Paraná Unido no Combate ao Feminicídio. A iniciativa do Governo do Estado já mobilizou 71 municípios que estão organizando ações especiais. Em Dois Vizinhos, a caminhada parte da Praça da Amizade às 11h até a prefeitura. A concentração começa às 10h30. “Essa é uma luta de toda a sociedade, não só da Secretaria da Mulher e das mulheres. Temos que pensar no coletivo. Nosso município já entrou nessa atividade e todos estão convidados a participar. No Estado, a caminhada vai acontecer ao meio-dia, mas nós vamos sair às 11h da Praça da Amizade até a prefeitura. Pedimos para que as pessoa participem e usem uma camiseta branca. Vai ser uma caminhada de 15, 20 minutos, mas muito importante para a nossa sociedade”, explica Silvana Pellin, secretária da Mulher, Idoso e Juventude.
Leandre Dal Ponte, secretária estadual da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, reforçou o convite para a população participar da caminhada em memória das vítimas de feminicídio, em solidariedade aos seus familiares, e pelo fim da violência e pela vida das mulheres. “Contamos com a participação de toda a população do Paraná nos municípios que aderiram ao nosso movimento. Também quero reforçar o pedido para que nos ajudem a mobilizar mais pessoas. Convidem amigos, seus familiares, convidem todo mundo”, enfatiza.
Silvana Pellin destacou a luta para combater o feminicídio. “Estamos engajadas nessa luta. O Governo Estadual criou o dia da luta, do combate ao feminicídio porque enfrentamos temos muitos casos no município, no Estado e no Brasil. Temos que começar a coibir a violência contra a mulher, os casos tem aumentado bastante e temos que lutar para que os números baixem. Na secretaria da mulher temos visto muitas mulheres que nos procuram, que não tem coragem de denunciar, que tem dó do marido, tentam mudar e esperam uma mudança do companheiro e existem dependências psicológicas e financeiras”, conclui.
Fonte: Portal Educadora