Os veículos foram comprados no fim de 2011 e custaram, cada um, cerca de R$ 50 mil. Ao todo, a despesa chegou a R$ 4,5 milhões.
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O Tribunal de Justiça do Paraná começou a receber parte dos 90 carros zero quilômetro que foram comprados para transportar os desembargadores de casa para o trabalho. Os veículos foram comprados no fim de 2011 e custaram, cada um, cerca de R$ 50 mil. Ao todo, a despesa chegou a R$ 4,5 milhões.
Apesar de os carros já terem sido entregues, nem todos os desembargadores concordam com o privilégio. Nesta terça-feira (27), o desembargador Augusto Lopes Cortes protocolou um documento abrindo mão do benefício. Ele seguiu o exemplo do desembargador José Maurício Pinto de Almeida, que também já havia se manifestado contra a compra dos novos carros oficiais.Para o desembargador Almeida, os novos carros são desnecessários. “Ter um carro oficial, a meu ver, é um privilégio desnecessário, uma regalia desnecessária. É uma afronta à população. É uma pompa desnecessária, porque nós magistrados somos servidores da população”, diz Almeida. Ele diz ainda que não vê o uso de carros oficiais como objeto de segurança para os magistrados.