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Idalino Toscan relembra primeiros anos da Sociedade Rural Vale do Iguaçu

Ele foi presidente entre os anos de 1998/00 na quarta gestão da entidade que nasceu para melhorar a vida do pecuarista.

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  • 09 de Agosto de 2023
  • Foto: Portal Educadora

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Nesta quarta-feira, 9 de agosto, foi iniciada, no Programa Sete e Meia da Rádio Educadora, uma série com os ex-presidentes da Sociedade Rural Vale do Iguaçu (SRVI) buscando relembrar o histórico da entidade que está completando 32 anos. O primeiro a participar foi Idalino Toscan, presidente entre 1998/2000. Antes dele, estiveram no comando Janino Mattos Hablich 1991/95 (em memória), Dirceu Mezzaroba 1995/96 (em memória) e Ervelino Coletti 1996/98 (em memória). “Havia a necessidade grande de termos um ponto de comercialização de gado aqui, porque Beltrão e Pato Branco já tinham suas entidades bem constituídas. Quando não tínhamos o recinto aqui, o pessoal fazia parceria e levava os animais para lá. Essa nossa região era boa de gado e precisávamos de um ponto para fazer tudo isso aí, beneficiando compradores e vendedores”, disse.

Ele elogiou os precursores. “Temos que exaltar os três primeiros presidentes, sendo que os três primeiros já cumpriram a missão na Sociedade Rural e também na vida, onde agradecemos e esperamos que Deus os conforte. Foram muitas conversas para fundar a Sociedade Rural. Tivemos três reuniões, em setembro e outubro de 1991. Tínhamos 40 pessoas e formamos a comissão provisória com duas pessoas de Dois Vizinhos (Janino Mattos Hablich e Ervelino Coletti), duas de São Jorge D’Oeste (Ernesto Winharski e Carlos Matzembacher) e duas de São João (Dirceu Mezzaroba e Ijone Chitolina) porque desde o início se pensou nessa abrangência regional. Essas seis pessoas se encarregaram e marcaram a assembleia geral para o dia 10 de dezembro de 1991 quando aconteceu a eleição da primeira diretoria”, disse.

As reuniões aconteciam em sedes de outras entidades, como o CTG, Associação de Senhoras de Rotarianos e Sindicato Rural. “Em 1992, começamos a procurar o local para abrigar o Parque de Exposições. O primeiro que foi adquirido pelo poder público é onde hoje está o Parque Industrial. Foram muitas reuniões e, como lá é próximo a Sadia, tínhamos a aftosa na época, inviabilizou pensando em diminuir a circulação de animais próximo a empresa. O segundo local foi na saída para São Jorge D’Oeste onde é hoje o CTG. A prefeitura comprou, até começaram algumas obras lá, mas depois houveram reuniões e falamos sobre a ideia do pessoal passar pela cidade quando viesse ao parque. Aí surgiu o negócio do local atual, tinha dois, três proprietários e começamos o investimento em 1994. As mangueiras e o recinto de leilões foram inaugurados na Expovizinhos em 1995”, lembrou.

Em seguida, começou-se a pensar na estruturação de espaços para a exposição de gado que foram viabilizadas para a Expovizinhos de 1999. “Precisávamos de ambientes para colocação de gado de argola, pista de julgamento, casa do veterinário, do leiloeiro, de funcionários, então, conseguimos alguns recursos com o Governo do Estado através do secretário Antônio Poloni, que inclusive era da região. A gente ia atrás dele em todos os lugares para cobrar a verba, a gente precisava dos pavilhões. Foram quase dois anos para conseguir liberar os recursos. Investimos tudo no parque, com a exposição acontecendo em 1999. Não é fácil fazer a feira se não tiver estrutura, mas nós conseguimos e saiu a contento. Temos que agradecer a todos que colaboraram, foi uma construção de história, foram nove anos muitos bons”, relata.

Toscan exaltou a importância e elogiou todos os diretores e sócios da Sociedade Rural Vale do Iguaçu. “Todas essas pessoas que trabalharam, trabalham hoje, estão na diretoria, membros de conselho e tudo, ninguém ganha nada com isso. É voluntário, beneficente e de alto risco porque a responsabilidade é muito grande. O produtor confia o gado para a SRVI, para a Pampa Remates, sempre querendo vender bem e receber, mas as pessoas são boas até quando querem. Eu lembro que em 1998 levamos um calote grande de não pagamento, o comprador não cumpriu os compromissos com a Rural e com os vendedores. Trabalhamos, batalhamos, fizemos mais leilões e com as comissões, conseguimos efetuar o pagamento de 100% daqueles que haviam sido prejudicados. Conseguimos manter a credibilidade, temos boas administrações e agradeço a oportunidade de, na época, participar da diretoria. Hoje estamos aí até trabalhando e ajudando um pouco. A entidade sempre deu e dá garantia, tem um fundo hoje, inclusive, para isso”, conclui.

Relação de ex-presidentes

1º Janino Mattos Hablich 1991-1995 (em memória)

2º Dirceu Mezzaroba 1995-1996 (em memória)

3º Ervelino Coletti 1996-1998 (em memória)

4º Idalino Toscan 1998-2000

5º Adelino Miotto 2000-2000 (em memória)

6º Davi Luiz Chioca 2000-2002

7º Venilton Antônio Coletti 2002-2004

8º Gelavir Toscan 2004-2006

9º Ivanir Celestino Pinzon 2006-2008 (em memória)

10º João Oradi Favin 2006-2008

11º Itamar Camilo Boaretto 2008-2009

12º Edison Antônio Simões 2009-20010

13ºJamil Manuel Leal 2010-2012 (em memória)

14º Fabio de Godoy 2012-2014

15º Eduardo Luiz Zgoda 2014-2017

16º Alexandre Cezar Pagnoncelli 2018-2022 (dois mandatos)

17º Davi Luiz Chioca Junior 2022-2023 (atual presidente)

Fonte: Portal Educadora