Terminou nesta quarta-feira o período de restrição à pesca profissional e amadora no Paraná, vigente desde o dia primeiro de dezembro, do ano passado. A restrição teve como objetivo garantir a reprodução e desova dos peixes no período chamado de defesa da piracema, e atingiu espécies nativas, como bagre, dourado, jaú, pintado e lambari. Durante esse período, o Instituto Ambiental do Paraná, reforçou a fiscalização contra pesca predatória nos rios, represas e bacias nas regionais de Londrina, Paranavaí, Jacarezinho, Cornélio Procópio, Umuarama e também nos limites de mar aberto no Litoral. Quem foi flagrado pescando foi enquadrado na lei de crimes ambientais. Os infratores que desrespeitaram a legislação poderão receber multas com valor a partir de 700 reais por pescador, mais 20 reais por quilo de peixe pescado. Além disso, os materiais de pesca são apreendidos pelos fiscais. Segundo o IAP, Foram realizadas mais de 280 ações de fiscalização e gerados mais de 255 autos de infração. Também foram apreendido mais de 600 quilos de pescados. Para o presidente do IAP, Luiz Tarcísio Mossato Pinto, a fiscalização é importante para que as pessoas comecem a ter a conscientização da importância desse período.

A proibição é instruída pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, que atende os rios da União. Também foi reforçada no Paraná para atender os rios estaduais. Mesmo com o término do período de restrição, o IAP continua monitorando e fiscalizando a pesca predatória. O instituto alerta que tanto para a pesca amadora quanto para a profissional é necessária a posse da documentação do Ministério da Pesca. O documento é feito no site do Ministério.