Em SJO está instalada a maior indústria de envase de pepino do Brasil.
Foto: Assessoria/arquivo
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Na próxima quinta-feira, 17 de julho, acontece a 3ª edição do Simpósio de Pepino Cantu e Baldissarelli. O evento tem grande sucesso e vai reunir mais de 500 participantes, representantes de 27 municípios, além de autoridades locais, regionais e Norberto Ortigara, secretário de agricultura do Paraná. O evento começa às 8h30 no Centro de Convenções dos Lagos do Iguaçu.
A ação busca motivar os agricultores familiares da região Sudoeste a ingressarem na cultura, inclusive, garantindo a compra futura da produção. “Como o pepino é um manejo que deriva de mão de obra humana, não tem muitos mecanismos tecnológicos, a gente incentivando a agricultura familiar a ingressar nesse meio. São quatro empresas que estão trabalhando nesse projeto: a Cantu garante a compra do produto mediante contrato e preço fixo; o Viveiro Baldissarelli é nosso parceiro e dá toda a assistência técnica e cuidado; o produtor que é a peça fundamental e passa a oferecer o pepino e a Cresol que conta com uma linha de crédito específica, juntamente com seguro. Também temos o pessoal do órgão municipal que fortalece a logística, assistência técnica, alguns custos com mudas para incentivar o produtor a plantar, ter mais renda e visando também para que o jovem permaneça no campo. O pepino pode ser produzido num espaço pequeno. Para se ter mil plantas, precisa-se de 450 metros quadrados. Temos vários resultados já, é rentável trabalhar com pepino e isso vamos mostrar no simpósio”, disse Maurício Priamo, da Cantu, responsável pelas grandes contas da Cantu e idealizador do evento em entrevista ao Programa Sete e Meia, da Rádio Educadora.
Atualmente, a fábrica em São Jorge D’Oeste é a maior indústria de envase de pepino do Brasil, conta com 90 colaboradores e processa mais de 200 toneladas de matéria-prima mensalmente. A indústria só não expandiu a atuação em virtude da falta de produto. “O produtor é a chave principal porque sem a matéria-prima a gente não ia conseguir produzir as 200 toneladas mensal que a gente entrega. A tampa é fácil de comprar, o vidro, o rótulo, a caixa, a logística tá ai e a essência do negócio é o produtor e, por isso, temos esse cuidado, temos esse simpósio e queremos trazer o produtor porque sem ele não íamos conseguir fazer o que estamos fazendo”, diz Ileana Inácio, gerente industrial da Cantu.
Outras ações
Aproveitando a visita para o Simpósio, o secretário Norberto Ortigara vai cumprir agenda em São Jorge D’Oeste com visitas nas obras da Piracanjuba, que vai instalar a maior fábrica de queijo muçarela do Brasil no município e na Alpha Fish.
Fonte: Portal Educadora