O Sistema Regional de Inovação do Sudoeste do Paraná (SRI) esteve entre os finalistas do Prêmio Nacional de Inovação 2023, uma das iniciativas de reconhecimento promovida pelo Sebrae e Confederação Nacional da Indústria (CNI), com o patrocínio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A SRI Sudoeste é impulsionada por Pato Branco, Francisco Beltrão, Dois Vizinhos, Palmas e Realeza. “O prêmio de inovação promovido pela CNI preza boas práticas em nível nacional no que se trata desse assunto. Lá na premiação, estavam vários players em disputa, como a Natura, WEG, grandes nomes da indústria e neste ano houve a adição de uma categoria que promove os sistemas regionais de inovação. Capitaneados pelo Sebrae, temos esse sistema regional, que tem parceria com o meio acadêmico, empresas e pela governança está se destacando no Brasil”, resumiu Alex Alff, secretário de desenvolvimento econômico, científico, tecnologia e do turismo.

Wellington Guandalin, agente local de desenvolvimento do Sebrae, destacou a importância de participar do evento. “Esse prêmio parte de uma das categorias do prêmio nacional de inovação que é tratar do ecossistema de inovação que visa, além de fomentar, dar visibilidade aos sistemas. O SRI do Sudoeste concorreu na categoria de médio porte. Passamos por todas as avalições e estivemos entre os finalistas com Itajubá (MG) e Maringá (PR). Quem levou foi Itajubá, mas estar entre as finalistas é um grande mérito, grande potencial em nível nacional. A avaliação parte de oito verticais, trata das vertentes de capitais, ambientes de inovação, poder público, atração de empresas, qualidade de vida, resultados e impactos sociais, internacionalização, enfim, são oito questões e 32 critérios de inovação. Esse prêmio avaliou 2021/22 e muita coisa que foi feita em 2023 vai contabilizar somente no ano que vem e vamos chegar no pódio”, destacou. Ele exaltou a união entre os atores. “O trabalho vem sendo feito e está sendo utilizada a #somossudoeste com essa ideia de integração porque buscamos integrar os atores, poder público, acadêmico, setor empresarial e, de fato, nosso maior desafio é o processo de integração e trabalho convergente regional, mas aos poucos resultados como este provam que juntos somos mais fortes”, completa.

Hamilton Pinheiro, presidente do Conselho Municipal de Tecnologia, falou sobre os trabalhos que estão sendo realizados. “Estamos tendo a oportunidade de dar continuidade a ações que estão sendo construídas ao longo dos anos. Todas as empresas da cidade e da região, as instituições, entre elas a Sudotec, que temos muito orgulho, estão inseridas. Estar hoje como presidente do conselho municipal é uma grande responsabilidade de trazer essa conexão. O conselho une civil, municipal e privado. A organização dá suporte as iniciativas de inovação. A gente tem tudo hoje para estar no top1 do Brasil, quiçá no mundo. Aqui em Dois Vizinhos, a maioria das empresas atuam de maneira internacional, seja no agro, no tech, no varejo e isso tudo deve ser considerado”, conclui.

Sustentável

Alex Alff destaca que um dos objetivos do poder público é fazer com que esse ecossistema se desenvolva mais, sem depender do poder público. “Estamos buscando leis de incentivo para as novas empresas de tecnologia da informação e, atualmente, como prefeitura, somos o maior mantenedor da Sudotec. Eu vejo, entretanto, que esses sistemas tem que ter vida própria e estar fortalecidos para independer do poder público. O município, neste momento, está contendo gastos, por isso, precisamos de segurança para esses ecossistemas terem vida própria. Isso que buscamos trabalhar. Temos que valorizar a importância do Sebrae que tem tido um papel fundamental na parte de governança. Estamos em mudança de sede da Sudotec para o espaço com o Sesi, onde vamos promover um centro de inovação naquele espaço. Não tange somente a tecnologia, podem ser processos, produtos e trazem a tecnologia em conjunto”, completa.

Fonte: Portal Educadora