O transmissor da Educadora em Frequência Modulada (FM) foi ligado na manhã desta sexta-feira, 27 de outubro. A emissora já está operando no 107,3, entretanto, a zona de abrangência e o som ainda está passando por um ‘refino’. “Somente quando o som está sendo propagado que conseguimos ajustar, organizar. Sabemos que, por exemplo, nesse começo vamos ter dificuldade para entrar em Verê e Itapejara D’Oeste, entretanto, já estamos ajustando e logo estará funcionando tudo perfeitamente”, resumiu Carlos Gonzaga Ribeiro Júnior, técnico da emissora.

Ele falou sobre o processo de migração. “Foi um caminho longo, sinuoso, mas atingimos o resultado que esperávamos. A expectativa foi atendida. Eu não aguentava mais ouvir o povo perguntando sobre a migração, o processo foi longo, a papelada, burocracia, mas, quando tudo caminhava em Brasília (DF), tratamos da parte técnica que precisava ser feita para atender as necessidades de transmissão em FM. Hoje, a Educadora e a Vizi dividem a mesma torre. Ficam todas as antenas, principais e reservas, transmissores, toda a parte elétrica foi refeita, revisada para atender as normas. Há uns dois anos, a gente decidiu retirar a torre antiga da Vizi, colocar uma nova, autoportante, para comportar todas as antenas. O Valdir (Pagnoncelli) acompanhou toda a obra, as dificuldades e os imprevistos. A torre ficou pronta, subimos as antenas, os cabos e a ideia já era comportar as duas emissoras em FM. Começamos as análises para transmissores, em projetos de engenharia que submetemos para apreciação do Ministério da Comunicação. Tudo isso é fiscalizado pela Anatel”, disse.

Ele falou sobre a estrutura. “Para a Vizi, são quatro antenas que dividem a carga. A Educadora também tem quatro antenas que obedecem critérios estabelecidos do Ministério de Comunicação. O transmissor de FM da Educadora está transmitindo 700 watts e as antenas irradiam 1 mil watts. Temos um grupo de três antenas reservas porque, eventualmente, precisamos de manutenção, as intempéries colocam transmissores fora de operação e precisamos desses links de reserva. Pela lei, não podemos ficar fora do ar por muito tempo, a rádio precisa ocupar o canal, com potência máxima e mínima e, para obedecer essas regras, temos tudo organizado. O transmissor reserva entra, o titular volta e o ouvinte muitas vezes nem sente. Não e não queremos podemos ficar fora do ar”, conclui.

Fonte: Portal Educadora