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JULIO VENDRAMINI

Hospital Veterinário da Unisep também atende pets não convencionais

Além de cães e gatos, espaço conta com profissionais especializados em pets não convencionais como serpentes e corujas.

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  • 14 de Fevereiro de 2024
  • Foto: Portal Educadora

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O programa Sete e Meia desta quarta-feira, 14, recebeu representantes do Centro Universitário Digital Unisep de Dois Vizinhos. Entre os assuntos debatidos, esteve a estrutura do curso de medicina veterinária, que, na reestruturação da universidade, passou a ser apenas matutino. A formação oferece muita prática aos acadêmicos com o hospital-escola. “Hoje temos a clínica aberta para o público, nós fazemos atendimentos, os alunos acompanham. Isso é uma pergunta recorrente e algumas pessoas até tem receio de levar até a clínica escola imaginando que os alunos vão atender e é simplesmente isso, mas é tudo acompanhado pelos professores, que dão diagnóstico, passam tratamento e os alunos acompanham para saírem preparados. Não adianta termos o hospital escola, prestar atendimento e nosso aluno não se sentir preparado para amanhã, talvez, atender o mesmo cliente lá na clínica dele e dar um atendimento de qualidade para o animal”, disse Felippe Azzolini, coordenador do hospital.

O espaço recebe todos os tipos de animais. “O que a gente atente é cão, gato, pets não convencionais (serpentes, coruja, enfim, essas espécies) e também prestamos atendimento a animais de produção. Nesses casos, vamos até as propriedades para fazer esse tipo de atendimento”, completa.

Zoológico fechado

Desde a metade de 2023, o zoológico da instituição de ensino foi fechado. “Esse espaço teve o seu momento, mas agora é vida que segue. Tem coisas para acontecerem naquela estrutura, já estamos pensando nisso porque quando pensamos em zoológico o povo acha muito bonito, mas recebemos muitas críticas, por exemplo, de que o animal devia estar na natureza. Vale ressaltar que os zoológicos recebem os animais que não podem retornar para a natureza e o papel do zoológico é mantê-los já que 95% deles não teriam vida promissora na natureza, são animais de apreensão. A gente também recuperava muitos animais e fazia a soltura. Os gastos são muito altos, na Unisep era de cerca de R$ 80 mil por mês com alimentação, manutenção e, por isso, precisávamos de visitantes. Quando não tem essa demanda de público, não acontece e era necessário manter com recursos próprios”, explicou Felippe.

Fonte: Portal Educadora