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DO PAGO AO SERTÃO

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JULIO VENDRAMINI

Corrupção é preocupação dos participantes da Conferência sobre Transparência e Controle Social.

O encontro reúne cerca de 600 pessoas, representando todos os 399 municípios do Paraná.

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  • 14 de Março de 2012
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A criação de mecanismos para combater a corrupção é a principal preocupação dos participantes da 1ª Conferência Estadual sobre Transparência e Controle Social, Consocial, que termina nesta quarta-feira, em Curitiba. O encontro reúne cerca de 600 pessoas, representando todos os 399 municípios do Paraná, e vai selecionar 20 propostas do Paraná para apresentação na etapa nacional da conferência, que acontece em Brasília de 18 a 20 de maio. Ontem, segundo dia da conferência, o secretário estadual de Controle Interno, Mauro Munhoz, abriu os trabalhos defendendo a necessidade de multiplicação de debates do gênero, para criar uma cultura de participação na sociedade e de transparência no poder público.Na palestra realizada pela manhã, o presidente do Tribunal de Contas do Estado, conselheiro Fernando Guimarães, reforçou a necessidade de garantir acesso as informações sobre a gestão pública, para que a sociedade possa exercer controle sobre os atos dos representantes. De acordo com ele, já existem vários instrumentos de acesso a dados e indicadores para avaliar o resultado da administração pública. No próprio site do Tribunal há espaço por meio do qual conselhos e observatórios municipais podem receber e trocar informações.As discussões da Consocial estão reunidas em quatro grandes eixos: transparência, engajamento da sociedade, combate à corrupção e atuação dos conselhos de políticas públicas como instâncias de controle. Em Brasília, as propostas levadas pelos estados vão subsidiar a criação de um Plano Nacional sobre Transparência e Controle Social e gerar projetos de lei para incrementar o controle público e embasar políticas públicas.