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JOAO PEDRO SEGATO

Dois Vizinhos supera os 2,1 mil casos de dengue

Último boletim apresentou mais 175 casos confirmados da doença.

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  • 05 de Março de 2024
  • Foto: Assessoria

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Entre sexta e segunda-feira, 4, a secretaria de saúde de Dois Vizinhos confirmou 175 novos casos de dengue. Com isso, o total de pacientes infectados chegou a 2.111. Esse total representa que 4,70% da população já teve a doença (no período epidemiológico 2023/24). São ainda três casos suspeitos, 64 negativados e seis pacientes internados em hospitais (quatro a menos que o boletim anterior). O município tem um óbito confirmado de um senhor de 72 anos morador do Bairro São Francisco de Assis, que faleceu no dia 9 de fevereiro. Ele possuía comorbidades, teve dengue tipo 1 e estava internado no Hospital Pró-Vida.

No ano

Desde a primeira semana de 2024, Dois Vizinhos vem enfrentando problemas para conter o avanço da dengue. O ano começou com apenas 6 infectados, sendo que, na primeira semana de janeiro, foram confirmados 22 casos, números que foram aumentando constantemente. A prefeitura tem adotado uma série de medidas para tentar conter a proliferação do mosquito aedes aegypti (que transmite a dengue), como o fumacê duas vezes por dia e arrastões para recolher o lixo nos bairros.

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Janino Mattos Hablich é responsável por receber todas as pessoas que apresentam sintomas da doença. Seguindo protocolo do Ministério da Saúde, a coleta de sangue para exames está restrita a gestantes e pacientes hospitalizados. A definição de caso suspeito inclui pessoas que vivem em áreas onde se registram casos de dengue (ou presença do mosquito aedes aegypti). Os suspeitos são aqueles que apresentam febre e outros dois sintomas. Também pode ser considerado caso suspeito toda criança proveniente de área com transmissão de dengue, com quadro febril agudo, usualmente entre 2 e 7 dias, e sem foco de infecção aparente. A secretaria de saúde informou que essa medida busca otimizar os recursos e priorizar o atendimento aos casos mais graves.

Fonte: Portal Educadora