Dois Vizinhos é a primeira cidade do Paraná a utilizar Drone Agrícola para combate à Dengue

Dois Vizinhos é a primeira cidade do Paraná a utilizar Drone Agrícola para combate à Dengue

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  • 13 de Março de 2024
  • Repórter Islan Roque

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Um drone agrícola é a nova arma de Dois Vizinhos contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Na tarde desta terça-feira (12), a Secretaria de Saúde iniciou uma aplicação aérea de biolarvicida para combater o mosquito.

Segundo o Diretor da Saúde, Rafael, o larvicida utilizado é aprovado pela Organização Mundial de Saúde e não oferece qualquer tipo de risco à saúde humana ou de animais incluindo abelhas e outros polinizadores.

“O produto age em recipientes que contenham água parada e especificamente sobre larvas dos mosquitos da dengue, pernilongo comum e borrachudos. Permanece ativo no ambiente por 30 dias. Durante a aplicação os moradores devem evitar ficar diretamente expostos ao produto que está sendo aplicado e não deixar alimentos ou bebidas expostos. Após a aplicação lavar frutas e verduras antes de consumi-las.”

De acordo com o Prefeito Carlinhos Turatto, essa é uma novidade que foi contratada para buscar uma ação mais efetiva e eficaz na aplicação do produto, inclusive em locais onde é de difícil acesso por parte dos agentes de saúde. Ainda de acordo com o Prefeito, o município é o primeiro do Paraná a utilizar essa técnica, seguindo exemplo da cidade de Chapecó-SC.

“No Paraná, somos a primeira cidade a utilizar um drone de pulverização agrícola no combate à dengue. Estamos seguindo os passos do prefeito João Rodrigues de Chapecó-SC, que é um modelo de administração. Tudo que é bonito e que é bom, a gente não pode ter vergonha de copiar.”

No último informe da doença, divulgado nessa terça-feira (12), o município confirmou mais de 2.900 casos de dengue, acendendo um alerta para a saúde que está entrando em colapso.

“Já perdemos uma pessoa para a essa praga que é a dengue, hoje chegamos a quase 3 mil casos aqui em Dois Vizinhos, temos 15 pessoas em estado avançado com a doença. Então eu peço para a população que nos ajude, que mantenha o seu espaço limpo, porque essa não é uma obrigação somente do município. Eu como prefeito não consigo fazer tudo, a população tem que ajudar. São mais de 900 pessoas atendidas por dias entre a UPA e o Hospital Pró-Vida. A saúde está entrando em colapso.” Destaca, Carlinhos.

Repórter Islan Roque/Portal Educadora