Dois enfermeiros uruguaios confessaram à Justiça que aplicavam morfina e ar em pacientes não terminais.
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Dois enfermeiros uruguaios confessaram à Justiça que aplicavam morfina e ar em pacientes não terminais, os quais acabaram morrendo em dois hospitais de Montevidéu. Os dois estão sendo processados por 16 mortes, mas o número pode ser bem maior e ter incluído outros métodos. O caso está comovendo o país.Os enfermeiros disseram não saber em quantos pacientes teriam aplicado as doses mortais. "Acho que pode ter passado de 50", disse um deles à Justiça, segundo a imprensa local. "Perdi a conta", teria afirmado o outro. A imprensa uruguaia especula que o número de vítimas poderia chegar a cerca de 200 ao longo dos últimos sete anos.O juiz do caso, Rolando Vomero, disse que os suspeitos confessaram as mortes motivados pelo desejo de "não ver o sofrimento humano", embora tenham admitido que os pacientes não eram terminais.