Comemora-se hoje o Dia Mundial da Água, data escolhida pela ONU, em 1992, para promover discussões acerca da consciência do homem em relação a esse bem natural tão importante e tão desrespeitado e mal administrado.Desde o início da vida na Terra – antes mesmo do surgimento do homem – e até os dias atuais, e principalmente nesta época, a água desempenha papel crucial na vida de todos os seres que habitam o planeta. É a água que determina onde nascem vilas, povoados, cidades, países e até civilizações... e se essas organizações sobrevivem ou desaparecem.Como aconteceu com a maioria das cidades brasileiras, Dois Vizinhos também nasceu às margens de um curso de água, que fixou os primeiros desbravadores da região; e como acontece com a maioria das cidades brasileiras, já começa a sentir os efeitos nocivos do uso indiscriminado dos seus recursos hídricos. Porém, à medida que cresce a ameaça aos mananciais, cresce também a consciência da necessidade de mudanças urgentes no sistema de gestão desses recursos e crescem, nas mesmas proporções, as ações mais concretas que visam reverter essas ameaças.Alguns bons exemplos dessas ações são os projetos que estão sendo desenvolvidos pela administração municipal de Dois Vizinhos, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, que promovem a construção de cisternas em escolas e comunidades do interior; abertura de poços artesianos; proteção, limpeza e desobstrução de nascentes, minas e bebedouros para animais; recuperação de matas ciliares e de áreas degradadas no interior a na cidade; reflorestamento, com espécies nativas, de margens de rios e córregos em áreas rurais e urbanas; campanhas sistemáticas de orientação à população sobre a importância da preservação do meio ambiente em geral, entre outras.Assim, fica o alerta para que a população passe a utilizar esse recurso com mais cautela e responsabilidade, por tratar-se de um bem finito e insubstituível; e também uma pergunta: o que cada um de nós está fazendo para garantir que as gerações futuras possam ter o mesmo privilégio, que até agora tivemos, de abrir a torneira e ver jorrar água em abundância?