Procon fecha o cerco contra a comercialização de cigarro eletrônico em DV

Venda desses dispositivos é proibida no Brasil.

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  • 14 de Junho de 2024
  • Foto: Pixabay

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Em resposta a crescente preocupação com o uso de Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) no Brasil, o Procon de Dois Vizinhos está intensificando a fiscalização e conscientização sobre a proibição desses produtos. Conforme a recente atualização normativa da Anvisa, a comercialização, importação, fabricação, distribuição, armazenamento, transporte e propaganda desses dispositivos conhecidos como cigarros eletrônicos, vapes e similares continuam rigorosamente proibidos no país. Adilson Ferreira, diretor do Procon de Dois Vizinhos, reforça a importância da ação integrada entre os órgãos de defesa do consumidor. “Estamos atentos ao crescimento da comercialização e uso desses dispositivos, especialmente, entre os jovens que, muitas vezes, não têm conhecimento dos riscos à saúde que eles apresentam", afirmou Ferreira.

A resolução da Anvisa, que mantém as restrições estabelecidas desde 2009, destaca a necessidade de medidas adicionais para coibir o comércio ilegal desses produtos. Estudos científicos recentes apontam que os DEFs podem causar doenças respiratórias, cardiovasculares e até câncer, além de levar à dependência química devido à presença de nicotina. Por isso, o órgão de defesa ao consumidor está intensificando a fiscalização nos estabelecimentos comerciais da cidade para garantir o cumprimento das normas. “Nossa missão é proteger a saúde e a segurança dos consumidores. Qualquer estabelecimento que esteja comercializando esses produtos estará sujeito a penalidades severas, incluindo multas e interdição”, enfatizou Ferreira.

Além das ações de fiscalização, o Procon também está promovendo campanhas educativas para alertar a população sobre os perigos associados ao uso de cigarros eletrônicos. “Informação é a nossa maior aliada. Queremos que todos entendam os riscos envolvidos e que esses produtos são proibidos por uma razão muito clara: eles representam um sério perigo para a saúde pública", concluiu Adilson Ferreira. A população pode denunciar os pontos de vendas ilegais desses dispositivos diretamente na sede do Procon ou através dos canais de atendimento disponíveis no site da prefeitura.

Fonte: Assessoria