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LUÍS GUSTAVO

50% das lavouras de soja já foram colhidas em DV.

O chefe do escritório local da Emater, Arnildo Sganzerla apresentou diversos dados oficiais do levantamento realizado recentemente pela Seab/Deral e Emater.

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  • 27 de Março de 2012
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O chefe do escritório local da Emater, Arnildo Sganzerla apresentou diversos dados oficiais do levantamento realizado recentemente pela Seab/Deral e Emater. A área de plantio do milho na safra normal foi de aproximadamente 6 mil hectares, com a previsão inicial de 10 toneladas por hectare. Contudo, com 100% da safra já colhida, a produtividade apresentada foi de apenas 6 toneladas por hectare, uma quebra de 40%.No caso da soja não foi diferente. Com quase 11 mil hectares de plantio e estimativa inicial de 3,5 toneladas de produção por hectare, após finalizada a colheita o resultado foi de apenas 2 toneladas por hectare, 45% de redução. "O principal fator foi a estiagem. Até a metade de novembro, a safra estava se desenvolvendo muito bem, mas a partir daí, com os índices muito reduzidos de chuva, a situação se agravou cada vez mais. Toda a região sofreu com isso", frisa Arnildo.Conforme levantamento da Seab, o prejuízo é estimado em R$ 25 milhões. "A estiagem interfere não apenas na renda do produtor, como no comércio local, pois este valor deixa de girar no município. O valor bruto total da produção primaria não deve cair muito, mas a redução no resultado da safra para o produtor prejudica todo o município", alerta o chefe da Emater.A Seab e a Emater estão apurando os relatórios que deverão apresentar o valor total bruto da produção primária no município na safra passada, mas Arnildo adianta que o resultado final deverá ser 25% maior que 2009/2010. "A avicultura continua sendo o carro chefe da produção primária em nosso município, e esta não foi afetada, pelo contrário, tem aumentado gradativamente. Isso se deve aos investimentos de empresas como a Coasul e da BR Foods, que tem intensificado as atividades. O preço dos produtos também está estabilizado, e não há expectativas de que subam nem caiam muito."Com os resultados críticos na safra normal, boa parte dos produtores aposta em índices melhores para a safrinha. A estimativa de plantio de milho é de 2 mil hectares de área, com produtividade esperada de 4 toneladas.A soja safrinha tem estimativa de 2 mil hectares de área, com 2 toneladas de produtividade, mas também já está sentido a falta das chuvas. De acordo com Arnildo, algumas lavouras têm perspectivas de produção melhores que na safra normal, mas já sentem a ausência das chuvas.O feijão, que na safra normal não apresentou plantio nem perdas significativas, muda o cenário com o momento do plantio das secas. A estimativa é de 1,5 mil hectares de área plantada, com produtividade aproximada de 2 toneladas por hectare.O plantio de feijão na safrinha só não foi maior por falta de sementes na região. As lavouras, que estão 100% plantadas e em fase desenvolvimento, sentem a falta de chuva", mas as ultimas precipitações aliviou parte da preocupação dos produtores.