A Polícia Civil de São Paulo prendeu pelo menos sete pessoas durante a ação da manhã desta terça-feira.
321
A Polícia Civil de São Paulo prendeu pelo menos sete pessoas durante a ação da manhã desta terça-feira para cumprir de mandados de prisão e busca e apreensão nas sedes das torcidas organizadas Mancha Alviverde, do Palmeiras, Gaviões da Fiel, do Corinthians, e na casa do irmão de André Alves Lezo, morto durante o confronto entre as duas agremiações do último domingo. As prisões foram confirmadas pela 2ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Raciais e Delitos de intolerância (Decradi), unidade ligada ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) e para onde os presos foram encaminhados. Segundo a BandNews, as sedes das torcidas chegaram a ser fechadas durante a ação. De acordo com o advogado David Gebara, defensor dos torcedores da Gaviões da Fiel, nenhum corinthiano foi preso. Segundo ele, a torcida está disposta a ajudar nas investigações e prestar esclarecimentos possíveis. "A presidência é contra esse tipo de violência e esse tipo de situação. A diretoria da Gaviões está constrangida com essa situação assim como a sociedade." Na sede da Gaviões, foram apreendidos 15 computadores, que seriam usados em um projeto social de aulas de informática para crianças carentes. As duas torcidas se envolveram em um confronto violento na manhã do último domingo na avenida Inajar de Souza, zona norte de São Paulo, antes da partida entre os dois times. Após a briga, cinco pessoas foram encaminhadas a pronto-socorros da região e dois torcedores do Palmeiras morreram. A última vítima fatal morreu na manhã de hoje no hospital São Camilo. Segundo o hospital, o jovem de 19 anos teve morte encefálica às 5h15 e a causa foi um traumatismo craniano com lesão externa. Na tarde de ontem foi enterrado o palmeirense André Alves, 21 anos, conhecido como Lezo, morto na briga com um tiro na cabeça. O gerente de futebol do Palmeiras, César Sampaio, representou o clube no enterro.