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Pinóquio foi eleito para o seu terceiro mandato como vereador

Além disso, ele assumiu em outras duas legislaturas como suplente.

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  • 16 de Outubro de 2024
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Emerson Dalpasqual, o Pinóquio (PP), é mais um vereador eleito para o mandato de 2025/28. Ele conquistou 1.086 votos no último dia 6 de outubro e vai participar da sua quinta legislatura: ele conseguiu a eleição direta em 2008 (524 votos) e em 2012 (683 votos) – ambas pelo PV. Nas duas seguintes ficou como suplente - em 2016 foram 551 votos e, em 2020, 571 votos – ambas pelo PSD. Pinóquio é servidor público municipal, trabalha como fiscal de tributos e, atualmente, ocupa cadeira na câmara de vereadores. A família é pioneira do município e, inclusive, seu bisavô, João Dalpasqual, foi o primeiro presidente da casa de leis. Pinóquio é casado com Francieli Spiassi e tem quatro filhos: Amanda, Rafaela, Eduarda e Bruno.

Em participação no Programa Sete e Meia, na Educadora FM, ele fez agradecimentos. “Quero agradecer a Deus, minha família e as pessoas que confiaram em mim e votaram em mais um pleito que trabalhamos juntos com Carlinhos e Nery. Eu nasci aqui, no Hospital São Lucas, que era do Dr. Frederico, me criei no Bairro da Luz, onde minha mãe mora e eu moro ao lado. Tenho várias lembranças de colégio, várias amizades, são 52 anos de Dois Vizinhos. Eu lembro do meu avô, Hilário Dalpasquale, uma família tradicional, pioneira, que ajudou com a madeira para construir a Paróquia Santo Antônio porque eles tinham madeireira e tudo isso foi muito importante”, disse.  

Ele comparou os mandatos que participou. “Antigamente, as sessões também eram nas segundas e lembro que a câmara tinha um programa de rádio nas segundas e terças e nós falávamos o que tinha acontecido nas sessões. Hoje, com a internet, você lança um projeto e dois minutos todo mundo sabe o que aconteceu. A gente brigava mais, discutia mais, hoje a política é diferente. Hoje o povo não quer mias isso, que todos pensem por Dois Vizinhos e trabalhem pelo município”, acrescenta.

Pinóquio falou também sobre a possibilidade de assumir uma secretaria. “Eu não conversei com o Carlinhos e o Nery ainda, mas eu vou voltar a trabalhar na prefeitura e o que for bom para o grupo, estarei a disposição. Eu sempre fui família Ramuski e família Litro. Não sei se tenho potencial de deputado, talvez prefeito ou vice. O nome está aí a disposição, a política também desgasta a gente, cansaço, doença, stress, deixamos a família. Agora é hora de pensar no próximo mandato e depois pensamos nas possibilidades”.

Projetos

Ele falou sobre algumas ações que já estão planejadas. “Nós já temos conversa com os deputados Adão Litro e Paulo Litro, por intermédio de um pedido do Robson Tedesco, já tivemos várias reuniões, onde tinha a torre da TV que foi retirada ali atrás da Ciss vamos ter um projeto de uma mini creche. Já está alinhado e até o final de ano devemos fechar essa obra. Temos as câmeras de monitoramento, do deputado Paulo Litro, um investimento de R$ 1 milhão, que vai abranger o centro e as saídas da cidade. Claro que muita coisa vai acontecer durante o ano, o período. O vereador é muito importante, eu tenho um filho com síndrome de down, que frequenta a Apae, que é uma escola muito importante e, quando começamos a ir lá, era calçamento. Às vezes, uma criança com cadeira de roda, chegou a cair na rua. Conversamos com a direção, fizemos reunião com o prefeito, pedimos o asfalto, e aconteceu. Então, é bom ter um vereador”, completa.

Renovação

Dos 11 vereadores, seis foram reeleitos e o vereador reeleito analisou o cenário. “Temos nomes bons, pessoas inteligentes na casa, mas renovar é bom. Eu digo que temos que saber perder e ganhar, eu já perdi duas, ganhei e a renovação é importante, tem cabeças diferentes, novas, que podem fazer a diferença. Cada um faz o seu trabalho para colher os frutos, não podemos julgar quem se elegeu e quem não se elegeu. Cada um pensa por si”, diz.

E o apelido?

No começo, Emerson não gostava de ser chamado de Pinóquio. Hoje, tem o apelido tatuado no braço. “Antigamente, tinha o Bar do Tom, o Taberna, do lado de onde era o Bamerindus, ele era loiro e começou o programa da Xuxa e a gente começou a chamar ele de Xuxa. Aí ele disse: então tu é o Pinóquio. Na época eu ‘envaretei’, mas até hoje é Pinóquio. Gostar eu não gostava, mas até minha mãe fala que é mãe do Pinóquio, minhas filhas também me chamam pelo apelido e quando me chamam pelo nome até estranha. Mas não é por ser mentiroso, é pelo nariz grande”, explicou.

Fonte: Portal Educadora