Vereador foi eleito pelo Republicanos com 519 votos.
Foto: Arquivo Pessoal
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Na sua segunda disputa eleitoral, Cledimar Boaretto, o Mano (Republicanos), conseguiu chegar ao legislativo. Ele conquistou 519 votos e será uma das novidades na câmara de Dois Vizinhos entre 2025 e 2028. Em participação no Programa Sete e Meia, ele fez diversos agradecimentos a Deus, familiares e amigos que auxiliaram no processo eleitoral, além de avaliar o pleito. “Foi uma caminhada difícil, mas foi boa. Saímos com um resultado ótimo e fico agradecido aos 519 votos que obtivemos nessa campanha. Temos que agradecer todos os candidatos que colocaram o nome à disposição, foram 106 pessoas que buscaram as 11 cadeiras e todos tiveram méritos, mas só 11 chegam. Graças a Deus, a ajuda de vários amigos, conseguimos chegar na câmara. Foram dias intensos de trabalho, visitando casas na cidade, no interior e fazendo muitos amigos. Isso é muito importante. Também tenho que exaltar o nosso partido, o Republicanos. Nós fizemos muitas reuniões e eu sempre conversava com os candidatos que a gente precisava buscar os 3 mil votos para conseguir duas cadeiras pro partido e foi o que aconteceu. Conseguimos 3.215 votos com o apoio de todos os nossos candidatos. Eu imaginava que podia ser o segundo mais votado ou ficar como suplente”, avaliou.
Na eleição em 2020, Mano também foi candidato pelo PP. “O Carlinhos (Turatto) me convidou para ser candidato naquela ocasião. Eu até disse pra ele que não era político, que nunca tinha sido, ele me motivou e eu fui. Consegui 163 votos, mas eu não tinha conhecimento do interior, de tantas famílias, agora, conseguimos abranger o município inteiro. Eu só não fiz voto em uma das urnas e isso é muito importante”, comparou.
Mano é natural de Dois Vizinhos. “Eu sou de família humilde e comecei trabalhando desde muito cedo, ajudando o pai e a mãe. A gente pagava aluguel, cada pouco mudava de casa, até chegarmos no bairro São Francisco Xavier, há 42 anos, quando surgiu a oportunidade e o pai comprou um lote ali. Construímos uma casa e saímos do aluguel. Comecei trabalhar no Mocelin, fiquei oito anos, aí fui para a BRF, depois fiz a CNH, meu pai era motorista, está no sangue, e comecei com caminhão, meus três irmãos também foram pra estrada. Como eu trabalhava 21 anos de caminhão, quando nasceu meu piá, eu quis ficar mais perto dele, na cidade, aí comprei uma van e comecei a puxar alunos para faculdade, Sesi, assim por diante. Em 2018, também comecei a fazer viagens para a Olitur e estava tranquilo, aí o Carlinhos me chamou para ser candidato. Fui pra eleição e, depois de um tempo de gestão, ele me chamou para trabalhar com o Juninho (José Carlos Ventura Júnior), secretário de agricultura e meio ambiente, ajudar ele e eu busquei dar o meu melhor. Começava cedo, não tinha hora, até minha família brigava comigo que eu ficava bastante no telefone, mas eu sempre falava que o almoço, o período da noite, é quando o produtor está dentro de casa e eu precisava atender eles, responder. Tivemos muitos episódios de chuva, granizo e toda a equipe sempre esteve disposta para ajudar”, relatou.
Será secretário no executivo?
Mano pode fazer parte do primeiro escalão do prefeito Carlinhos Turatto (PP). “Já tive conversas para ser secretário e, nas próximas semanas, vamos definir. Eu sei que muitos eleitores querem que eu vá para a câmara, mas muitos também querem que eu volte para a secretaria porque eles gostaram do meu trabalho. Estamos conversando com o Carlinhos, os deputados Adão e Paulo Litro, o ex-deputado Litro, porque eles abriram portas para eu começar um trabalho na prefeitura, me tornar conhecido e eu sempre digo que uma eleição sem grupo você não ganha. Vamos analisar bem, se realmente eles querem que assuma uma pasta, estou disponível. Se não, fico na câmara e está tudo certo”, explicou.
Se for para a câmara, ele já tem algumas ações definidas. “Quero elaborar muitos projetos porque temos força política e bastante coisa para fazer pelo município. Quero trabalhar para os agricultores, ouvi muito eles durante o período que estive na secretaria. O eleitor quer ser escutado, geralmente, muitos candidatos vão lá pedir voto e esquecem. A gente encontrou muitos eleitores desacreditados, que não votavam mais para prefeito e vereador. Conseguimos reativar essa confiança e tem que fazer valer, eu quero ser diferente, atuante. Estou voltando nas casas que passei, pouco a pouco, e vou passar na casa de todos novamente. Eu não passava prometendo nada porque era candidato e não vereador e, agora, eleito, vamos correr atrás e ver as necessidades das comunidades e bairros para fazer acontecer”, conclui.
Fonte: Portal Educadora