A Secretaria de Saúde, através da Vigilância Epidemiológica, informou que o último boletim da dengue, com dados até terça-feira, 3 de dezembro, apresentou treze notificações, sendo cinco positivas, oito negativas e nenhuma suspeita.

O supervisor de endemias, Maurício Falcão, explicou que o período do ano, com temperaturas altas e chuvas, é propício para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. “Por conta do calor, temos um aumento significativo de circulação do mosquito e, consequentemente, de casos. Este é um período em que muitas pessoas tiram férias e viajam, já tivemos casos importados (contraídos em outras cidades)”.

A agente comunitária em saúde, Aline Constantino, destacou os locais mais críticos. “Recebemos muitas denúncias. Queremos reforçar o pedido para quem tem terreno baldio e às imobiliárias, que peçam aos proprietários para fazerem a roçada, que já ajuda bastante, e já aproveitem para recolher os materiais que possam acumular água. Estamos com muitos problemas em casas que estão para locação ou abandonadas, e em fossas abertas também. A maioria dos focos está em lixo comum, aquele que pode ser colocado em sacolinhas de lixo para a empresa de coleta levar. Então, são coisas simples. Apenas dez minutinhos, uma vez por semana, olhando o seu imóvel já são suficientes para evitar um surto de dengue”, disse.

Os agentes de endemias também têm encontrado criadouros do mosquito em imóveis em construção. “Pedimos aos arquitetos, engenheiros, chefes de obras ou responsáveis pelas construtoras que fiquem atentos às piscinas das obras, que estão instaladas sem nenhum tipo de tratamento, mas também aos saquinhos de argamassa, copos, litros de refrigerante”, reforçou Aline.

A população pode denunciar possíveis locais com criadouros do mosquito através do site da prefeitura ou por WhatsApp. “Pode fazer um protocolo na página da prefeitura, é bem simples, basta selecionar a Vigilância Sanitária e passar todas as informações. Pedimos que façam denúncias sérias, com o máximo de informações (endereço com rua, número, cor da casa, ponto de referência). Também tem o WhatsApp da Vigilância, pelo qual a população pode fazer denúncias: (46) 99912-1690”, disse Maurício Falcão.

Fonte: Portal Educadora