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Dois Vizinhos segue em alerta contra a dengue

Índice de infestação está em 4% enquanto o Ministério da Saúde preconiza que esteja abaixo de 1%.

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  • 16 de Janeiro de 2025
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A secretaria de saúde de Dois Vizinhos segue trabalhando intensamente no combate à dengue no município. Já são nove casos da doença confirmados, no entanto, o índice de infestação está em 4% enquanto o preconizado pelo Ministério da Saúde é que esteja inferior a 1%. “Baixou um pouco, estávamos em 5,5% e veio para 4% mas isso ainda representa um risco muito elevado. Seguimos em alto risco para termos nova epidemia da dengue. Por isso, pedimos para a população eliminar os criadouros porque o mosquito está aí e quando circular o vírus, ele vai levar doença. As pessoas precisam ser vigilantes em casa, nos terrenos, nas empresas e podem contar com a vigilância para apoiar na resolução dos problemas”, disse Maurício Falcão, supervisor de endemias.

Os focos ainda são encontrados nas coisas mais comuns. “Agora voltou a chover e os cuidados devem ser redobrados. Temos que ir para o quintal e tirar os criadouros. A gente percebeu, durante o levantamento, que ainda tivemos bastante coleta de focos em pequenas coisas. Há 20 anos falamos, por exemplo, dos pratos de flores e é onde coletamos mais focos. Ali é um ambiente perfeito, na sombra, quente e um pouco de água que fica ali é onde encontramos os criadouros”, completou.

Dengue tipo 3

Outro alerta é que é que aumentou a circulação do vírus da dengue tipo 3 no Brasil. “Muitas pessoas estão em férias, o pessoal vai para fora e pode trazer esse vírus tipo 3, que não tínhamos em Dois Vizinhos e quem já contraiu, se pegar o vírus novamente, tem chance de ter os casos mais graves, até levando a dengue hemorrágica”, alertou Aline Constantino, agente comunitária de saúde. Ela pediu cuidado para as famílias que forem viajar. “Você tá de férias, mas tem que usar repelente porque o mosquito não está de férias. Também é importante cuidar de cisternas, piscinas e deixar alguém responsável quando você está viajando. Vale lembrar que cisternas precisam ser tratadas na totalidade, ou seja, se é de 500 litros, é necessário cloro para aquela totalidade e tem que ser o produto com ação de 90%. Clorou hoje, choveu, ela encheu, o cloro fica enfraquecido e é necessário novo tratamento”, explicou.

Quanto a vacinação, ainda não se sabe se o Sistema Único de Saúde (SUS) vai enviar imunizantes para o município. “A gente acredita que, nesse ano, podemos ter novidades e possamos receber a vacina para algumas faixas etárias”, conclui Aline.

Fonte: Portal Educadora