Naufrágio do Titanic completou cem anos ontem

Durante toda a viagem, que começou em Southampton (Inglaterra), no dia 10 de abril, e tinha como destino a cidade de Nova York, as condições climáticas eram ótimas.

Image
  • 16 de Abril de 2012
  • 398

O naufrágio do Titanic completou exatamente cem anos neste domingo (15). Às 2h18 da madrugada de 15 de abril de 1912, o navio de luxo piscou suas luzes pela última vez.

Durante toda a viagem, que começou em Southampton (Inglaterra), no dia 10 de abril, e tinha como destino a cidade de Nova York, as condições climáticas eram ótimas, com temperaturas em torno de 12°C.

O inverno de 1912 foi surpreendentemente moderado, o que causou a separação de pedaços de gelo do Ártico.

Durante aquele dia, o Titanic recebeu cinco alertas avisando sobre icebergs na região, o que não preocupou o capitão Edward Smith, devido à distância dos blocos de gelo e o navio.

De acordo com os relatos de sobreviventes, na noite do acidente, o céu estava muito escuro e limpo, e o mar, calmo e liso.

A falta de ondas é um fator que prejudica a visualização de icebergs, já que fica difícil notar as ondas quebrando em suas bordas.

Na noite daquele dia, o operador de telégrafo Jack Phillips recebeu um sexto alerta de iceberg, mas não percebeu o quanto o Titanic estava próximo dele.

Era tarde demais. O navio tentou desviar para bombordo (esquerda), mas não conseguiu evitar a colisão a estibordo (direita), exatamente às 23h40 do dia 14 de abril de 1912.

Menos de três horas depois, às 2h20 de 15 de abril de 1912, o Titanic começou sua segunda viagem, que durou poucos minutos, rumo às frias profundezas do Atlântico norte.

Os destroços do Titanic se encontram a 4.000 m de profundidade, na zona abissal no oceano Atlântico.

Nos últimos dez anos, a ação de bactérias sobre o casco do navio se acelerou. Por isso, o que resta do Titanic pode “desaparecer” em menos de 30 anos.

Esse foi o alerta feito nesta semana pela cientista Henrietta Mann, que investiga há quatro anos as bactérias que devoram o casco do transatlântico.

As bactérias se alimentam das escotilhas, escadas e portas do navio, todas de ferro, assim como das caldeiras de ferro fundido do Titanic. Apenas o bronze permanece intacto, destacou Mann.