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CATIANE SOARES
Geral

Dengue: Vigilância faz fiscalização frequente no Parque de Exposições

Veículos abandonados no local são visitados pelos agentes a cada 15 dias e recebem a aplicação de inseticidas a cada 40 dias.

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  • 12 de Fevereiro de 2025
  • Foto: Islan Roque/Assessoria

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A secretaria de saúde de Dois Vizinhos divulgou, na última terça-feira, 11, novo boletim informativo da dengue no município. A semana não teve novos casos confirmados: são 89 notificações, 19 suspeitos e 11 confirmações da doença. Os trabalhos seguem intensos para conter a proliferação do aedes aegypti, que transmite a doença. “Os últimos dias estão sendo de muito trabalho, o arrastão está coletando muito lixo. A época é complicada com o clima favorável, chuva, calor, depósitos e proliferação do mosquito. Estamos com 11 casos confirmados, mas não podemos baixar a guarda porque a dengue é uma doença complicada. O arrastão está se encerrando, fizemos a parte Norte, estamos agora no Green Park e Lourdes, mas já passamos pelo Sagrada Família, Esperança, Concórdia e Santa Luzia. Um detalhe é que recolhemos muito mais material que não acumula água, do que o que acumula. Já aproveitamos e fizemos limpeza”, disse Maurício Falcão, supervisor de endemias.

Parque é ambiente controlado

Maurício falou sobre as sucatas de veículos que estão abandonadas no Parque de Exposições e geraram reclamações da população. “Esses carros estão lá porque foram feitas algumas operações, numa parceria da Vigilância e Deptran e precisamos deixar bem claro que lá é um ponto estratégico e a gente tem uma intensidade de visitas, de trabalho, naquele local, diferenciada. A cada 15 dias os agentes vão lá, ou seja, são 24 visitas no ano naquele ponto. Tudo o que for identificado que tenha água, a gente vai lá e fura e aplicamos o inseticida residual, que é muito bom, a cada 40 dias. Ele chega a atingir dois meses agindo e se a fêmea do mosquito entrar em contato com esse local ela morre. Então, assim, a nossa parte como vigilância estamos fazendo, as visitas acontecem e a população pode ficar tranquila que o Parque de Exposições não é nosso maior problema, o problema está dentro das residências. Temos também pontos irregulares de lixo, ali, por exemplo, na saída para a Fazenda Mazurana que é crítico e onde fizemos a limpeza na sexta-feira, 7, e na segunda, 10, já estava sujo novamente. Precisamos da população para identificar as pessoas que fazem esse descarte”, completou.

Gustavo Martins, agente de endemias, destacou a boa receptividade da população. “Todo mundo entende o papel dos agentes, que a gente precisa entrar nas casas, identificar as particularidades de cada caso e encontrar os pontos fracos. O morador está acostumado a cuidar da planta de um jeito, mas olhamos de um jeito mais técnico e conseguimos identificar e ajudar. Acompanhamos as equipes do arrastão e estamos conseguindo tirar tudo o que os moradores deixam para fora de casa, mesmo, muitas vezes, não sendo criadouros de mosquito para a gente. A gente identifica muitas tampas de refrigerante com duas, três larvas dentro. Restos de garrafas em terreno baldio que acontece com recorrência”, conclui.

Fonte: Portal Educadora