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Saúde altera boletim da dengue em conformidade com norma estadual

A mudança ocorre devido ao Memorando Circular nº 001/2025 da Secretaria de Saúde do Paraná, que passa a adotar o modelo de relatório anual para os dados de arboviroses.

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  • 20 de Fevereiro de 2025
  • Foto: Arquivo/Assessoria

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A Secretaria Municipal de Saúde de Dois Vizinhos anunciou a adoção de um novo calendário para a divulgação do Boletim Epidemiológico da Dengue. A partir de agora, os dados serão contabilizados dentro do ano civil - de 1º de janeiro a 31 de dezembro, conforme determinação da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa). A mudança visa alinhar as informações do município às diretrizes estaduais e nacionais.

Anteriormente, o Paraná utilizava um período epidemiológico que ia de julho de um ano a agosto do ano seguinte, devido à sazonalidade da doença. No entanto, o aumento no número de casos durante todo o ano levou à revisão desse modelo. Segundo a Sesa, desde 2020, aproximadamente 89% das notificações ocorrem no primeiro semestre, o que motivou a alteração.

A secretária municipal de Saúde de Dois Vizinhos, Claudete Meurer, destacou que a nova metodologia permitirá uma análise mais clara dos dados e facilitará a comparação com informações do Ministério da Saúde e de outros estados. “Essa mudança ajuda tanto a população quanto os profissionais de saúde a compreenderem melhor os números da dengue, o que contribui para estratégias mais eficazes no combate ao Aedes aegypti”, explicou.

A coordenadora da Vigilância Epidemiológica do município, Grasieli Pedrussi, reforçou que os boletins semanais da dengue agora considerarão apenas os casos registrados dentro do mesmo ano, o que tornará o acompanhamento mais objetivo.

O último boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, atualizado em 19 de fevereiro de 2025, aponta 52 notificações de dengue em Dois Vizinhos. Desses, 39 casos foram descartados, 11 permanecem em investigação e dois foram confirmados como positivos. Não há registros de hospitalizações nem óbitos. A Prefeitura reforça a importância das ações preventivas, como a eliminação de criadouros do mosquito transmissor e o monitoramento constante dos focos de infestação.

Fonte: Portal Educadora com informaçoes da Assessoria