Ela está visitando Dois Vizinhos e o Sudoeste do Paraná para entender as demandas da região e se apresentar aos eleitores.
Foto: Portal Educadora
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A pré-candidata ao Senado Federal, Cristina Graeml, que recentemente ingressou ao Podemos, está no Sudoeste do Paraná para uma série de compromissos. Entre eles, ela participou do Programa Sete e Meia nesta sexta-feira, 28. A visita demonstra seu interesse em conhecer de perto a realidade e as demandas da região durante essa pré-campanha para buscar uma cadeira no senado. Jornalista por formação, Graeml surpreendeu nas eleições de 2024 quando, estreante em pleitos, foi ao segundo turno na disputa para a prefeitura de Curitiba: ela fez 390.254 votos, ficando a uma diferença de apenas 140.775 votos do eleito Eduardo Pimentel, que obteve 531.029 votos. “É uma alegria estar aqui no Sudoeste, nessa jornada política conhecendo um Paraná que eu não conhecia de perto, apenas pelas páginas do jornal ou pela TV”, resumiu.
Ela falou sobre a transição do jornalismo para a política. “Eu sai do jornalismo tradicional, do factual, que não existe mais como era na minha época, onde o jornalista reportava o fato sem colocar um único adjetivo. Não existia essa coisa, que agora eu sofro estando do outro lado, que me tornei a YouTuber famosa na internet fazendo propaganda Bolsonarista que quer ser candidata. Isso não é jornalismo. Eu vi que estava havendo essa transformação, advindo das redes sociais, da população se politizando e se informando por conta própria através de canais alternativos e dando menos vazão a informação advinda dos veículos de informação. Quando eu vi essa migração, decidi encerrar minha carreira como repórter, em 2016, e me afastar do jornalismo. Comecei a estudar as novas mídias, estavam começando as lives e decidi que, como tinha um conhecimento de jornalismo, apuração, iria esmiuçar a lava-jato para o público já que os processos eram abertos. Comecei a fazer um teste e uma vez por semana fazia lives no Facebook, depois no Periscope do Twitter, que já não existe mais, e dava um resumo de lava-jato uma vez por semana. Não tinha muita audiência ao vivo, mas já percebia a interação com o público através dos comentários, que era diferente e muito interessante ter esse feedback ao vivo”, disse.
Ela seguiu. “A Gazeta do Povo viu esse movimento, estava se digitalizando e me chamou para montar a editoria de vídeo. Também me convidou para ser colunista e foi quando eu comecei a emitir opinião. Foi um processo natural que foi acontecendo e me tornei jornalista de opinião. Aí por causa do meu trabalho, a Jovem Pan, quando resolveu se tornar TV, me chamou também para participar. Sempre me posicionei de maneira firme, pela verdade, pela justiça e tudo foi acontecendo e foi natural o convite para ingressar na política”, disse.
Acompanhe a entrevista completa no player acima.
Fonte: Portal Educadora