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SETE E MEIA

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RENATA PAGNONCELLI
Geral

Jantar Beneficente vai destinar todo lucro para o pequeno Miguel Fávero

Com apenas dois anos e seis meses, ele foi diagnosticado com uma má formação intrapulmonar e tem veias e artérias pressionando a traqueia.

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  • 08 de Abril de 2025
  • Foto: Arquivo Familiar

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No próximo dia 3 de maio, um grupo de voluntários está organizando um jantar dançante beneficente para o pequeno Miguel Fávero, de 2 anos e 6 meses, que foi diagnosticado com uma laringotraqueomalacia grave. O evento será no dia 3 de maio, no Bairro Concórdia e o cardápio terá carne suína, carne de frango, arroz, macarrão, mandioca, pão, cuca e saladas diversas. O valor do ingresso é de R$ 40 – e podem ser encontrados na sede da Claf na Rua Zacarias de Vasconcelos, 397. Depois do jantar, tem baile com animação do Grupo Gaita Véia, de Francisco Beltrão. “Um grupo de pessoas, em conjunto com a família, está organizando um jantar dançante beneficente para o Miguel. Ele vem sofrendo com essa laringotracomalacia e a família está numa correria, constantemente precisar ir para Curitiba, visitando especialistas e é uma cirurgia que é bastante delicada, complicada, e vários profissionais que já consultaram o Miguel constatam a dificuldade e complexidade. O jantar quer arrecadar fundos para cobrir essa cirurgia, que não é feita pelo SUS e os gastos tem sido enormes, com muitas viagens, exames, e a ideia é conseguir arrecadar fundos para custear as despesas da cirurgia”, disse Lucas Daniel Felizardo, que é amigo da família.

Luta por dois anos...

Miguel é filho de Francieli Batista e Josmari Fávero, o pequeno começou apresentar problemas quando tinha seis meses de vida. “A primeira vez que aconteceu, ele tinha seis meses, começou a tossir, tossir, tossir e não parou mais. De lá pra cá, a luta é gigante. Pedia exame, fazia exame. Pedia remédio, fazia e nada melhorava. Chegamos à solução que só adrenalina na inalação faria ele melhorar. A gente foi para Campo Largo, no hospital, ficamos 17 dias lá, fizemos vários exames e lá falaram que ele tinha a laringomalácia e com o tempo ele iria melhorar. Com isso, eles iam tirar as amigdalas dele e isso ia ajudar a resolver o problema e ficou combinado que, quando ele tivesse as crises, era só correr pra emergência, já tinha uma receita, tudo certo. Com dois anos, ele tirou as amigdalas e de lá pra cá piorou. No começo de fevereiro, tivemos crises horríveis, chegou ao ponto dele tomar quatro ampolas de adrenalina”, disse Francieli.

Miguel não consegue ter uma vida normal. “Ele tem que cuidar para não chorar, não pode correr e brincar. Ele não come nada sólido, é mais iogurte, suco e, quando ele tava um pouco melhor, ele pediu arroz. No começo de fevereiro, consultamos com o pediatra e ele disse que não poderíamos mais esperar. No Paraná, não temos médicos que poderiam fazer os exames e fomos para São Paulo (SP), com a ajuda da família, amigos, com uma vaquinha e fomos para lá fazer um exame que custou R$ 8 mil. Aí foi visto que ele tinha um problema maior que ninguém tinha descoberto. Ele tem a veia aorta e outras artérias pressionando a traqueia que é o mais difícil da cirurgia. Ele precisa passar por três procedimentos, o mais perigoso é separar a artéria da traqueia. Ele tem um estreitamento dos brônquios do lado esquerdo também. Agora, ele mudou os medicamentos e está um pouco mais estável, mas não pode ter contato onde tem muita gente, ou seja, não consegue ir para a creche”, completou a mãe.

Além do jantar a família tem uma arrecadação on-line e uma rifa. “Temos a vaquinha e a rifa que vai acontecer o sorteio dia 19 de abril. O que mais me dói é ele não conseguir comer, ele tem fome e não consegue engolir. Nossa rotina tem sido o Miguel, meu marido trabalha com metalúrgica, autônomo, e larga tudo pra me acompanhar quando precisa. As outras crianças ficam nas vós e a gente vai pra Curitiba. Agora, temos que lutar para conseguir fazer essa cirurgia”, conclui. Quem quiser fazer doações pode ajudar através do PIX 08269514900 ou procurar pelo ID 5352711 no site vakinha.com.br (clique aqui).

Fonte: Portal Educadora