De janeiro a março, colisões de veículos quebraram 877 postes no Paraná.
Foto: Divulgação Copel
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Prejuízos financeiros e a interrupção do fornecimento de energia são as principais consequências de colisões de veículos com postes. Em todo o Paraná, somente no primeiro trimestre deste ano, foram 877 postes quebrados. Considerando apenas os valores destes, os prejuízos somaram R$ 4,8 milhões no período. Em Curitiba, foram 85 ocorrências desta natureza, entre 1º de janeiro e 31 de março, conforme dados da Copel.
Às vésperas do feriado de Páscoa, na quinta-feira (17), na Sexta-Feira Santa (18) e no sábado (19), quatro colisões de veículos causaram a quebra de postes, sendo três em Curitiba e um em Cascavel, deixando 3.300 unidades consumidoras temporariamente sem luz na Capital.
Em atendimento às ocorrências, para religar os clientes o mais rápido possível, a Copel mobilizou equipes, em trabalho de campo permanente, tendo em conta as avarias severas ocasionadas na rede. Em Cascavel, no Oeste do Estado, não houve desligamentos e queda imediata da estrutura, mas o poste terá de ser substituído pela Copel.
Quebras de postes por abalroamento estão entre os danos causados por terceiros à rede elétrica passíveis de indenização financeira à Copel. O valor médio cobrado por poste danificado é de R$ 5.520,00. “A responsabilidade financeira pelo dano é do causador do acidente”, reforça o gerente do Departamento de Projetos da Copel, Rafael Radaskievcz.
Nos primeiros três meses do ano passado, houve 97 postes quebrados por colisões de veículos em Curitiba, somando 361 ao final de 2024. Em todo o Estado, no primeiro trimestre de 2024, foram 989 ocorrências deste tipo e o ano fechou com 3.065 postes quebrados por abalroamento.
No comparativo do mesmo período, entre o ano passado e este ano, foram 112 postes a menos em todo o Estado e 12 a menos em Curitiba. O prejuízo por postes quebrados em 2024 somou R$ 5,4 milhões, uma diferença de R$ 600 mil a mais do que o verificado no período de janeiro a março de 2025.
“Fato é que essas ocorrências continuam acontecendo em grande número. Os prejuízos causados nessas situações vão além do material, do financeiro e da falta de luz para os clientes, uma vez que também oferecem riscos de vida, tanto pela colisão em si, como também com a rede elétrica danificada exposta em vias públicas”, afirma Radaskievcz.
Fonte: AEN