Neste sábado, 17, durante a manhã, o curso de engenharia florestal da UTFPR de Dois Vizinhos promove uma ação na Praça Ary Jaime Muller – em frente a Paróquia Santo Antônio. O objetivo é apresentar o curso e os projetos que estão sendo realizados dentro da área na instituição de ensino. O evento vai contar com distribuição de mudas, pintura facial para as crianças e pipoca para os visitantes. “Vamos mostrar o que a gente produz no campus da UTFPR. Vamos levar equipamentos, nossas pesquisas, algumas mudas de árvores nativas para fazer doação para a população. Essas mudas, inclusive, são produzidas pelos estudantes”, disse a professora Maria Madalena Santos Silva, que também é tutora do PET de engenharia florestal.

Quem visitar o estante também pode pleitear vagas na UTFPR de Dois Vizinhos. “A nossa instituição está sempre na vanguarda e, neste ano, não existe mais a chamada do SISU de meio de ano e optamos em não fazer o vestibular de inverno. Nesse cenário, o aluno que já fez o Enem nos últimos 13 anos vai poder se candidatar a uma vaga no curso de engenharia florestal e nas outras graduações oferecidas pela UTFPR que entregam muita qualidade e são gratuitos. Outra situação já pensando que podemos receber pessoas de todas as idades, nosso curso está concentrado na manhã”, completa a professora.

O curso

Cláudio Thomas, coordenador do curso de engenharia florestal, falou sobre a história do curso. “O nosso curso é relativamente recente, criado em 2008 e com a primeira turma formada em 2013. No Brasil, a formação tem uma história longa, foi fundado em 1960 e no mundo, ele surgiu, formalmente, em 1811, ou seja, é uma longa história. O curso tem duração de cinco anos, sendo quatro anos e meio em sala e um semestre de estágio. Temos possibilidades muito interessantes no quesito de internacionalização, convênio o Instituto Politécnico de Bragança, em Portugal, onde o aluno pode concluir o curso lá e obter o título de mestre na Europa, também de forma gratuita, além de convênio na Argentina, na região de Missiones, onde o estudante faz a dupla diplomação e consegue atuar em toda a América Latina”, disse.

O professor ainda falou sobre algumas áreas de atuação. “Trabalhamos com coleta, preparação de sementes e de mudas, plantio das mudas a campo, condução das florestas, colheita de espécies exóticas como pinus e eucalipto, que temos necessidade grande de produção de madeira e celulose e as maiores indústrias do mundo no Brasil. É importante que não trabalhamos só com plantio e derrubada, mas também com manejo de florestas nativas, tudo estudado, medido, que não degrade, digamos assim, permitindo que se reestabeleça com o tempo. Também temos atuação na recuperação de áreas degradadas e várias ações dentro de laboratórios”, conclui.

Fonte: Portal Educadora