Professores e trabalhadores na Rede Estadual de Ensino do Paraná vão esperar até o dia 2 de maio para decidir se entrarão em greve ou não.
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Professores e trabalhadores na Rede Estadual de Ensino do Paraná vão esperar até o dia 2 de maio para decidir se entrarão em greve ou não.
Nesse dia está marcada uma reunião com o governo para negociar uma série de reivindicações da categoria.
A paralisação realizada hoje teve a adesão, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná - APP Sindicato -, de 90% dos 100 mil professores e educadores da Rede Estadual de Ensino, afetando boa parte das aulas dos 1 milhão e 300 mil alunos do Estado.
O governo do Estado já aceitou aplicar o reajuste de 19,55% aos salários dos professores em parcelas nos meses de maio, julho e outubro de 2012.
A APP Sindicato, no entanto, afirma que a categoria quer ainda um aumento salarial de 14,13% para os demais funcionários das escolas e a implantação da hora-atividade prevista na Lei Nacional do Piso do Magistério, que determina que um terço da jornada de trabalho dos professores seja reservada para capacitação dos educadores e preparo das aulas.
Outra reivindicação do sindicato, feita em parceria com o Fórum de Entidades Sindicais dos Servidores Públicos do Paraná, é o da criação de um novo serviço de saúde que substitua o atual Sistema de Assistência à Saúde – SAS - e ofereça mais qualidade no atendimento médico aos servidores do Estado.
De acordo com a APP Sindicato, a mobilização dos professores hoje contou com manifestações em todo o Estado.
Em Curitiba, 500 pessoas fizeram um ato em frente ao Palácio Iguaçu. No Centro Cívico representantes do Fórum de Entidades Sindicais dos Servidores Públicos do Paraná, se reuniram com o Secretário de Estado da Administração, Luiz Eduardo Sebastiani.
A reunião entre representantes da APP Sindicato com o vice-governador e secretário da Educação, Flávio Arns, não aconteceu porque o secretário viajou para Brasília.
Dessa forma, as negociações diretas com a Secretaria de Estado da Educação voltarão a ser feitas, a princípio, apenas no encontro previsto para o 2 de maio.