Índice no Escritório Regional foi maior que no Estado, de 86,7%.
Foto: Roberto Dziura Jr/AEN
28
A Campanha de Atualização de Rebanho 2025 foi encerrada na segunda-feira (30) com 86,7% das propriedades pecuárias atualizadas no Paraná, segundo dados divulgados nesta terça-feira (1º) pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). O índice representa 157,8 mil propriedades atualizadas entre as 182 mil registradas no Estado. Outras 24,2 mil não fizeram a atualização dentro do prazo. Em relação a 2024, o resultado foi 0,3 ponto percentual superior.
Escritório Regional de Dois Vizinhos
No Escritório Regional da Adapar de Dois Vizinhos, que abrange 14 municípios, a média de atualização foi de 93,4%, superando a média estadual. Confira:
Salto do Lontra - 99,77%
Boa Esperança do Iguaçu - 99,72%
Nova Esperança do Sudoeste - 99,03%
Capanema - 98,56%
Bela Vista da Caroba - 97,06%
Cruzeiro do Iguaçu - 96,33%
Ampére - 92,79%
Verê - 92,29%
Dois Vizinhos - 92,14%
Planalto - 90,80%
Nova Prata do Iguaçu - 90,58%
São Jorge do Oeste - 87,73%
Realeza - 87,48%
Santa Izabel do Oeste - 83,43%
Quem não fez o cadastro
O chefe do Departamento de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, destaca que os produtores que não fizeram o cadastro ainda podem se regularizar mesmo com o fim da campanha. “Os produtores que ainda não realizaram a atualização podem procurar no escritório local da Adapar ou acessar o site para fazer a atualização”, afirma.
O órgão também passará a fazer busca ativa de rebanho com cadastro não atualizado podendo gerar multa. Além disso, os produtores ficam impedidos de obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que possibilita a movimentação de animais entre propriedades e para abate nos frigoríficos.
A atualização precisa ser feita para todas as espécies animais existentes na propriedade (bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho-da-seda).
“A atualização de rebanho é uma ferramenta essencial para o planejamento e execução de todas as políticas públicas que envolvem a defesa sanitária animal e as informações permitem o monitoramento das doenças, controle de focos em caso de surtos e fortalecimento dos nossos status sanitários para que a gente possa alcançar os melhores mercados”, afirmou Dias.
Fonte: Portal Educadora com AEN