Ele conheceu a empresa Ciss S/A e em seguida se reuniu com empresários no auditório da ACEDV/CDL.
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Na tarde desta quarta-feira, 23, o senador Sérgio Moro (União) visitou Dois Vizinhos. Ele teve dois compromissos: primeiramente, conheceu as instalações da Ciss S/A com os empresários Robson e Gilson Tedesco; em seguida, se reuniu com empresários e convidados no auditório da Associação Empresarial de Dois Vizinhos (ACEDV/CDL) para falar sobre o atual cenário político-econômico do Brasil e seus rumos nos dias atuais. Ele estava acompanhado da sua esposa e deputada federal Rosângela Moro (União-SP) e do seu suplente Ricardo Guerra, que é natural de Pato Branco.
Em entrevista, ele falou sobre a visita. “É um prazer estar aqui. Eu estive aqui em 2022 e faço questão de voltar aos lugares que estive porque assumi o compromisso de circular para prestar contas, ouvir críticas e sugestões e, nesse recesso legislativo, alugamos uma van e estamos circulando o Estado por 15 dias. Já estivemos em várias regiões e agora estamos no Sudoeste e felizes por estar em Dois Vizinhos”, resumiu.
Ele falou sobre o trabalho em Brasília (DF). “Seguimos uma linha, eu e minha esposa, que é deputada federal, que é muito clara. Acreditamos na livre iniciativa, no indivíduo e na família. Somos contra esse aumento da carga tributária, entendemos que temos que controlar as despesas e gastos públicos que está levando o crescimento da dívida pública e pode nos levar a uma crise fiscal adiante. Isso faz com que os nossos juros fiquem nas alturas e prejudique a cadeia produtiva. Tenho defendido a volta das pautas anticorrupção, veja o escândalo do INSS e também a melhoria na segurança pública, muitas pessoas no deixam o Brasil por insegurança e isso não pode acontecer”, disse.
Ele falou sobre o que tem ouvido nas suas visitas. “Ouvimos reclamações de estradas, energia, do nosso porto e viemos aqui colher informações. Em Dois Vizinhos ficamos felizes em conhecermos uma grande empresa de software que é importante para mostrar a diversificação da nossa economia. Gostamos do agronegócio, reconhecemos sua importância, mas importante vir aqui e aprender sobre a Ciss e como foi criada essa joia em Dois Vizinhos”, completou.
Candidato a governador?
O senador falou sobre a possibilidade de concorrer ao executivo no Paraná. “Eu fico honrado com a preferência que as pesquisas apontam, mas meu foco agora é o Senado. Tem muita coisa acontecendo no país. Eu não vou deixar o estado na mão e pode ser que coloque meu nome por dois motivos: proteger nosso Estado de tudo que acontece em Brasília, vou trabalhar para não reeleger o Lula e, segundo, já passou do tempo de resolver esses problemas do estado. Reconhecemos méritos do passado e presente, mas temos que resolver estrada, ferrovia, instabilidade de energia, dando um salto de qualidade para o futuro. Não podemos lidar com os mesmos problemas de 40 anos. Somos liderança em produção de alimentos, com cevada, frango, queijo, podemos ser líderes em tudo e pode ser que coloquemos esse projeto para andar”, completou.
Ele ainda criticou a guerra tributária entre Brasil e Estados Unidos. “Estamos num momento de turbulência, nunca vi uma guerra tarifária com o EUA. Temos que colocar a bola no chão e conversar porque não é interessante para nós essa questão, essa briga. O Lula está resistente a negociar e vamos pressionar, no congresso e no senado, para que algo seja feito para não prejudicar o Brasil e o nosso Paraná. Contem sempre com esse senador lá em Brasília”, conclui.
Fonte: Portal Educadora