Palestrante de renome nacional, ele teve meningite aos 18 anos e precisou amputar as pernas e os braços.
Foto: Assessoria/Arquivo Pessoal
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A Secretaria de Assistência Social vai promover, no próximo dia 11 de setembro, às 19h, a palestra com Pedro Pimenta. O evento será aberto ao público no Centro Cultral Arte e Vida (mediante confirmação pela internet). “Sabendo que sempre temos o apoio das Rádios Educadora e Vizi FM, decidimos que hoje, em primeira mão, vamos falar sobre o evento que vamos promover. Eu vou fazer um breve resumo porque em fevereiro, estávamos numa capacitação da Secretaria do Desenvolvimento Social e Família (SEDEF) em Curitiba e tivemos a honra de participar dessa palestra. Eu vou ser bem humilde em falar que, quando ia começar, eu até pensei em ir para o hotel, que não ia ser boa. Resolvemos ficar e, hoje, existe a Cátia antes da palestra numa visão geral de como atender a secretaria de assistência e como ajudar fazer a diferença e uma Cátia depois da palestra. Então, no dia 11 de setembro vamos receber o palestrante que é um menino de 35 anos que tem quatro membros amputados (pernas e braços). Ele estava começando a vida, a faculdade, cheio de sonhos, uma família estruturada, sofreu meningite e conta, na sua fala, que se demorasse mais cinco minutos tinha morrido e no decorrer da palestra vai contar o que aconteceu. O que vem além? Ele empreendeu, não se deixou abater, decidiu que não queria depender de alguém para qualquer situação. Ele fez da deficiência, a motivação de vida para ele e por isso estamos trazendo o Pedro Pimenta para Dois Vizinhos”, disse Cátia Bonin, secretária de Assistência Social.
História
A vida do escritor e palestrante Pedro Pimenta mudou, justamente, num dia 11 de setembro. Em 2009, ao acordar, ele passou mal e achou que estava com uma forte gripe. Ao acordar de um coma seis dias depois, Pedro descobriu que tinha contraído uma meningite bacteriana e teve menos de 1% de chance de sobreviver. Em decorrência do problema, ele teve que amputar os braços e pernas aos 18 anos. “O palestrante tem conhecimento no exterior, foi buscar ajuda lá fora e atende as pessoas que não tem condições de ter uma prótese e não cobra nada. A palestra seria só para os servidores, mas olhando a magnitude, vamos abrir para a população mediante a confirmação”, conclui Cátia.
Fonte: Portal Educadora